quarta-feira, 4 de setembro de 2024

A esposa


 Vira e mexe falo sobre a família, sobre as famílias de um modo geral e também sobre a minha. Este site tem como um dos principais assuntos a família. Afinal, a realidade da família sempre foi querida e desejada por Deus. Falo aqui da família com origem divina, espelhada no exemplo da sagrada família. Claro, hoje em dia a sociedade apresenta muitas definições de família e muitos modelos. Que seja, cada um foi criado livre por Deus (acreditando nele ou não) para viver sobre o peso de suas escolhas.

Isso inclui o seu modelo de família. Por aqui, não nos afastamos da esfera divina; embora não queiramos endossar verdades diferentes das apontadas nas sagradas escrituras, ficamos a uma distância de respeito. Nossos corações são consolados pela certeza de que todo mundo passará pelo julgamento particular e terá que se explicar perante o justo juiz, Jesus Cristo, os porquês de suas escolhas.

Enquanto isso, eu, aqui na terra vivo sob a sustentação de uma família como a que Deus quer para mim. Marido, mulher e filhas. E que mulher, a razão de muitos de meus sorrisos e o alicerce de muitas de minhas conquistas, a Debora sempre esteve nos bastidores das conquistas familiares. Ela faz tudo acontecer e se doa para todos nós.

Por ocasião do meu aniversário celebrado na data de ontem, mais uma vez, ela veio à público expressar seus sentimentos. Com isso, confirma a certeza que tenho a tantos anos e demonstra para as pessoas que matrimônios podem sim existir e são capazes de lutar contra as tentativas e ofertas do mundo para manter pessoas afastadas, separadas e sem compromisso algum; transformando-as em objetos de consumo e fazendo dos casamentos apenas um contrato humano, sem vínculo divino, que pode ser rompido a qualquer hora, substituindo a pessoa por outra.

Em minha casa não! Lá vivemos sob os mandatos divinos e por isso estamos e chegamos aonde chegamos. Quase vinte e nove anos juntos, reunindo o namoro, o noivado e o casamento. Já passamos pelas bodas de prata e a convivência está bem estreita. A receita? Não sei se poderia dizer, mas de uma coisa eu sei: doação, respeito, perdão, amor e Deus dentro da família são ingredientes indispensáveis.


Fonte: Jefferson Roger


 

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Bom humor em família


 Ele é o animal de estimação da família, já está há alguns anos conosco, bem calminho, muito obediente. Não foi o primeiro animal a frequentar a casa, mas, nas palavras de minha esposa, ele é sob medida. O cachorro veio quando ainda filhote, com pouco tempo de vida, veio desmamado e para a sorte de todos, já sabia o que significa um “banheiro”. Para mim não dá trabalho nenhum, a não ser ter que às vezes, desviar quando ele está no caminho e não percebe. O animal é querido por todas as mulheres da casa e ele está bem amparado por todas. Dizem que entende tudo e ele procura demonstrar aderindo às regras e rotinas da casa. Minha família o tem de bom grado e se sente bem com sua presença. Eu mantenho aquela distância, não fico de abraços e não converso, mas não destrato, machucaria os sentimos das filhas e da esposa.

Detalhes à parte, ontem, por ocasião do meu aniversário, a Yasmin, uma de minhas filhas, fez uma montagem com uma foto do Thor (acharam que eu não iria revelar o nome hein!) acompanhada de um bilhete escrito em seu nome. A dose de humor foi ótima, mas a mensagem vai muito além da situação. O que ficou para mim é que, sem exceções, todos os membros da casa gostam de mim. Sinal de reconhecimento pelo respeito que eu tenho pelo que é querido por elas e isso inclui o animal.

E assim, se completa a mensagem das filhas e da mãe, demonstrando que percebem no meu trato com aquilo que gostam e querem bem, meu respeito pelo sentimento delas; sendo dessa maneira uma forma de expressão de minha parte de que egoísmos devem passar longe de todos e cada um, dentro de uma família.


Fonte: Jefferson Roger


 

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A Yasmin


 Ela é uma das minhas filhas, já é uma moça, uma mulher, muito agradável de se conviver. Foi e ainda é minha parceira nas jogatinas de videogame, nós mandamos bem juntos e nos divertimos bem nesses momentos. Somos peritos em Resident Evil e temos tanta sintonia enquanto jogamos que mal é necessário falar sobre o que fazer durante a movimentação dos personagens na tela. Sabemos muito bem qual o papel de cada um. Enquanto jogamos e nos divertimos, vez por outra, o que basta, são alguns toques e, claro, os comentários sobre o desenrolar. Vou lhes dizer, nada de brincadeira de nossa parte até na hora de brincar, somos assim. Ela é concentrada e comprometida.

Ontem, por ocasião do meu aniversário, a Yasmin fez um desenho para mim. Está na minha coleção de desenhos que já ganhei dela. Ele mostra sua visão a meu respeito de que, como pai, me esforço, não para dar o mínimo, mas sim o melhor possível.

Em seu desenho ela escreveu uma dedicatória dizendo que me ama.

Com a família que temos e o modo como vivemos, a definição e o conceito que ela tem de se amar alguém foi aprendido dentro do lar. No amor que sente por pai e mãe certamente deve sentir que não existe falsidade naquilo que sentimos por ela.

Já na idade que tem sua compreensão sobre certas certezas estão bem claras em seu coração e bem demonstradas no sei do lar. Pai e mãe são capazes de tudo por ela e o cuidado que temos é o máximo que nossas capacidades permitem.

Eu não sou muito de falar, mas, ao meu modo, expresso como a amo e sei que ela, ao seu modo, sabe disso. Longe de mim, cogitar remotamente sequer, levar para sua vida algum tipo de desilusão permanente que venha a retirar o brilho de seus olhos e o que sente por mim. Que tipo de homem seria se fosse mal exemplo por escolha própria. A Yasmin não merece e nunca merecerá uma afronta dessa gravidade. Deus não me presenteou com ela para eu ficar fazendo lambanças na vida, como pai.


Fonte: Jefferson Roger


 

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A Sofia


 Ela é uma das minhas filhas, uma maravilha de criança, muito agradável de se conviver. Minha parceirinha nas jogatinas de videogame, nós mandamos bem juntos e nos divertimos bem nesses momentos. Ela fala muito mais do que eu enquanto jogamos. Minha nossa, como fala! Ela é divertida e bem esperta.

Ontem, por ocasião do meu aniversário, a Sofia fez um desenho para mim. Está na minha coleção de desenhos que já ganhei dela. Somos nós dois abraçados.

Em seu desenho ela escreveu uma dedicatória dizendo que me ama.

Com a família que temos e o modo como vivemos, a definição e o conceito que ela tem de se amar alguém foi aprendido dentro do lar. No amor que sente por pai e mãe certamente deve sentir que não existe falsidade naquilo que sentimos por ela.

Já na idade que tem sua compreensão sobre certas certezas estão bem claras em seu coração. Pai e mãe são capazes de tudo por ela e o cuidado que temos é o máximo que nossas capacidades permitem.

Eu não sou muito de falar, mas, ao meu modo, expresso como a amo e sei que ela, ao seu modo, sabe disso. Longe de mim, cogitar remotamente sequer, levar para sua vida algum tipo de desilusão permanente que venha a retirar o brilho de seus olhos e o que sente por mim. Que tipo de homem seria se fosse mal exemplo por escolha própria. A Sofia não merece e nunca merecerá uma afronta dessa gravidade. Deus não me presenteou com ela para eu ficar fazendo lambanças na vida, como pai.


Fonte: Jefferson Roger


 

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Suspeitas e surpresas


 Quando as pessoas se preocupam em demonstrar seu contentamento para com alguém, possuem muitas maneiras de expressarem seus sentimentos e contentações. Para nós professores, os alunos sempre serão um impulsionador, uma alavanca que move o ideal de ensinar sem esperar nada em troca. É exatamente neste ponto que reside a missão do educador: não esperar nada em troca, contentar-se porque pode, de algum modo, contribuir para o aprendizado de uma pessoa.

Não é novidade porém, que não conseguimos agradar todos os alunos, até é possível arriscar a dizer que isso, nos dias atuais é missão quase impossível.

No entanto, estou aqui para dizer que provavelmente terei que concordar com isso, mas também que terei que concordar que o “quase” é uma realidade, um verdadeiro salva-vidas, afastando o impossível de tomar conta de toda a situação. Falo assim porque ainda existem as possibilidades que eu como católico, creio serem providenciadas pelo braço divino.

Hoje, um dia após meu aniversário, ao chegar na escola fui abordado por uma das inspetoras que me pediu para não ir para a sala porque queria conversar comigo. De momento, não estranhei a abordagem porque, de vez em quando, professores faltam e é preciso ou possível adiantar aulas para liberar os estudantes mais cedo e eu achei que esse fosse o caso. Depois que todas as turmas entraram ela me buscou na sala dos professores para me acompanhar até a sala que eu daria aula.

Chegando até mim eu perguntei do que se tratava e ela disse que hoje queria me acompanhar até a sala. Claro, estranhei na hora e já desconfiei.

Para confirmação a suspeita se concretizou, os alunos decoraram a sala e montaram uma mesa para comemorarem a data. Foi incrível ver os rostos realizados, até velinhas de aniversário compraram e fizeram questão de me contar os detalhes de todo o planejamento. Isso, porque queriam que eu percebesse a dedicação que tiveram. Fiz os agradecimentos e a aula, como poderia se esperar, se transformou em uma reunião tranquila com conversas enquanto se comia e bebia. Sinal de que pareço fazer alguma diferença em suas vidas, como professor e tomara, como um adulto que se porta dentro dos valores familiares, que são imutáveis porque foram criados por Deus.

Enfim, são momentos como esse que demonstram que fazer o bem na vida das pessoas ainda é uma coisa boa e querida por Deus.


Fonte: Jefferson Roger


 

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Homenagens sinceras


 Vezes por outra o reconhecimento pelo esforço que fazemos é algo recompensador. Sinal de que estamos olhando para a direção certa e reunindo forças para que cheguemos ao destino correto. Nunca é fácil, em várias vertentes da vida, seguir pela trilha apropriada. Mesmo assim, o esforço humano sincero, impulsionado pela retaguarda divina, vai superando desafios e dificuldades e segue passo a passo rumo ao “êxito da missão”.

Vamos caminhando, caindo, levantando, estacionando, regredindo, mas, se temos no coração a chama divina bem acesa e cultivada, não corremos o risco de sucumbir permanentemente. Eu, com a idade que tenho, cinquenta e três anos completados ontem, como qualquer pessoa que se esforça para agradar a Deus, busco não errar em todos os aspectos da vida.

Como dizem os antigos: “Deus é minha testemunha”; afinal, nós católicos cremos quando a bíblia nos revela que devemos procurá-lo com um coração sincero e cremos quando nos revela que tudo podemos em Deus.

Todavia, minha humanidade carece sempre da ajuda divina e dela nunca posso me afastar. Já dizia Jesus que “sem ele nada podemos fazer – João 15,5. Então, já que ciente disso tudo e de sobreaviso como lemos no Evangelho de São Marcos, eis que vem a recompensa em forma de confirmação de que a labuta diária neste vale de lágrimas segue os moldes esperados pelo Altíssimo. Nas palavras de minha esposa, as redes sociais presenciaram em seu testemunho público a pessoa que tenho sido e me esforçado para me manter assim. Para encerrar só me basta a gratidão e a certeza de que não devo perder o horizonte e o foco nos detalhes: Deus, a esposa, as filhas, a família.


Fonte: Jefferson Roger


 

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