quarta-feira, 4 de setembro de 2024

A Sofia


 Ela é uma das minhas filhas, uma maravilha de criança, muito agradável de se conviver. Minha parceirinha nas jogatinas de videogame, nós mandamos bem juntos e nos divertimos bem nesses momentos. Ela fala muito mais do que eu enquanto jogamos. Minha nossa, como fala! Ela é divertida e bem esperta.

Ontem, por ocasião do meu aniversário, a Sofia fez um desenho para mim. Está na minha coleção de desenhos que já ganhei dela. Somos nós dois abraçados.

Em seu desenho ela escreveu uma dedicatória dizendo que me ama.

Com a família que temos e o modo como vivemos, a definição e o conceito que ela tem de se amar alguém foi aprendido dentro do lar. No amor que sente por pai e mãe certamente deve sentir que não existe falsidade naquilo que sentimos por ela.

Já na idade que tem sua compreensão sobre certas certezas estão bem claras em seu coração. Pai e mãe são capazes de tudo por ela e o cuidado que temos é o máximo que nossas capacidades permitem.

Eu não sou muito de falar, mas, ao meu modo, expresso como a amo e sei que ela, ao seu modo, sabe disso. Longe de mim, cogitar remotamente sequer, levar para sua vida algum tipo de desilusão permanente que venha a retirar o brilho de seus olhos e o que sente por mim. Que tipo de homem seria se fosse mal exemplo por escolha própria. A Sofia não merece e nunca merecerá uma afronta dessa gravidade. Deus não me presenteou com ela para eu ficar fazendo lambanças na vida, como pai.


Fonte: Jefferson Roger


 

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