Ela é uma das minhas filhas, já é uma moça, uma mulher, muito agradável de se conviver. Foi e ainda é minha parceira nas jogatinas de videogame, nós mandamos bem juntos e nos divertimos bem nesses momentos. Somos peritos em Resident Evil e temos tanta sintonia enquanto jogamos que mal é necessário falar sobre o que fazer durante a movimentação dos personagens na tela. Sabemos muito bem qual o papel de cada um. Enquanto jogamos e nos divertimos, vez por outra, o que basta, são alguns toques e, claro, os comentários sobre o desenrolar. Vou lhes dizer, nada de brincadeira de nossa parte até na hora de brincar, somos assim. Ela é concentrada e comprometida.
Ontem, por ocasião do meu aniversário, a Yasmin fez um desenho para mim. Está na minha coleção de desenhos que já ganhei dela. Ele mostra sua visão a meu respeito de que, como pai, me esforço, não para dar o mínimo, mas sim o melhor possível.
Em seu desenho ela escreveu uma dedicatória dizendo que me ama.
Com a família que temos e o modo como vivemos, a definição e o conceito que ela tem de se amar alguém foi aprendido dentro do lar. No amor que sente por pai e mãe certamente deve sentir que não existe falsidade naquilo que sentimos por ela.
Já na idade que tem sua compreensão sobre certas certezas estão bem claras em seu coração e bem demonstradas no sei do lar. Pai e mãe são capazes de tudo por ela e o cuidado que temos é o máximo que nossas capacidades permitem.
Eu não sou muito de falar, mas, ao meu modo, expresso como a amo e sei que ela, ao seu modo, sabe disso. Longe de mim, cogitar remotamente sequer, levar para sua vida algum tipo de desilusão permanente que venha a retirar o brilho de seus olhos e o que sente por mim. Que tipo de homem seria se fosse mal exemplo por escolha própria. A Yasmin não merece e nunca merecerá uma afronta dessa gravidade. Deus não me presenteou com ela para eu ficar fazendo lambanças na vida, como pai.
Fonte: Jefferson Roger
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