Tive uma equipe de dança e, adivinhem? – isso mesmo, ensinava as coreografias; não bastando tive uma equipe de corrida de rua infantil e os ensinava sobre esse esporte. A vida foi passando e nos empregos em que estive, surgia uma oportunidade, lá estava eu a ensinar algo a alguém. Pareceu-me, por conta dessa trajetória, que ensinar “fazia parte do pacote”. Então, decidi, depois de uma vida familiar consolidada e um casamento próspero e bem solidificado, render-me a Deus e abraçar o chamado.
Em tempos cada vez mais difíceis para os professores, batalhadores incansáveis contra muitas mudanças de valores sociais, a caminhada acontece sob fortes ventos contrários. E não bastam as próprias forças; já dizia Jesus: “sem mim nada podeis fazer” – João 15,5. Ele é quem me sustenta, por ele e pela minha família todas as vezes entro em sala de aula procurando agir de modo que alguém naquele dia seja tocado de uma maneira positiva. Os alunos colocados por Deus em minha vida recebem de mim, sempre, o que de melhor eu possa oferecer, contribuir e ser por eles e para eles, pois, quero que saiam da minha presença sendo melhores do que quando a mim chegaram.
Fonte: Jefferson Roger