quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Um pouco mais sobre o aborto


 

Caro leitor, quando os militares em missão planejada, por algum motivo percebem não haver êxito na investida, cujo um dos motivos seja, além do insucesso, uma possível perda de vidas, não é raro que os responsáveis pela missão decidam abortá-la. Percebem? Neste contexto, abortar é interromper o desenrolar da atividade para que não haja prejuízo de vidas. Só por cogitarem a possibilidade de se perder um combatente, é melhor não seguir em frente.

Já sob a ótica social, abortar é interromper a vida de uma pessoa que está dentro do ventre materno. Atualmente algumas possibilidades permitem o aborto no país: quando a gravidez é resultado de estupro; quando a gravidez representa risco de vida para a mulher; quando o feto apresenta anencefalia, ou seja, não há desenvolvimento cerebral. Aqui no Brasil não está estabelecido um limite máximo de gestação para o aborto legal. Todavia, o Ministério da Saúde orienta que a interrupção da gravidez ocorra até a 20ª ou 22ª semana, desde que o feto pese menos de 500 gramas.

Para ilustrar, informamos também que em 12 de junho de 2024, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência de votação do PL 1904/24, que equipara o aborto após 22 semanas de gravidez ao crime de homicídio. E já que estamos a falar em projetos de lei, em 2012 criou-se a PEC 164/12, muito polêmica, que visa alterar o texto constitucional para tornar o aborto em qualquer esfera, um crime. Claro, quem não é da direita e não segue na íntegra os princípios cristãos, engendram muitos argumentos para repudiar e acusar essa questão promovida pela PEC 164/12. Nela, a vida passa a ser considerada a partir da concepção e não a partir do nascimento, invalidando qualquer tentativa de legalidade para se “matar” um bebê, que não sendo culpado de nada que envolveu sua mãe teria sua vida interrompida. O assunto sempre será polêmico e incansável a discussão; muitos morrerão defendendo o aborto e muitos morrerão sendo contra Nós aqui do site Devotos de Maria, somos contra, respeitamos assim como Jesus respeitava os outros, mas, assim como ele, nos posicionamos. E para acrescentar, nada data de ontem, depois de muito esforço, essa PEC foi para votação na Comissão de Constituição de Justiça da Câmara dos Deputados e foi aprovada por 35 votos contra 15. Ainda seguem algumas instâncias políticas até que isso termine, porém, já se vê um andar, ainda que lento e, por todo o país, manifestações contrárias e favoráveis acontecem.

Vejamos uma situação: se a mulher é estuprada e fica grávida, a culpa não é do bebê, tampouco dela, a culpa é de quem estuprou. Em um país que não existe pena de morte por que justamente punir de morte o resultado do estupro? Vão dizer que a mulher não queria ser mãe (de primeira viagem ou mãe novamente) e, por isso, por conta dessa vontade e da situação que a levou a engravidar, lhe seria dado o direito de eliminar de sua vida essa nova vida que, vale lembrar – foi permitida por Deus em seus insondáveis e incompreensíveis desejos – passou a existir desde a concepção; fato já comprovado cientificamente. Quando Deus permite que uma nova vida seja gerada no ventre materno, seja em quais condições e estado for, ele quer ver como está a relação da mãe e dos que a cercam com ele. Certamente é uma das formas dele ver o quanto a pessoa o ama incondicionalmente ao ponto do desprezo próprio de suas vontades e egoísmos.

As pessoas que são a favor do aborto, precisam então, conscientemente, se posicionarem contra a oração que Jesus nos ensinou: a oração do Pai Nosso; lá se diz para Deus: “seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu”, ou seja, não a de quem reza. Esse é um dos grandes motivos desta oração ser assustadora para muitos. O cristão aprendeu na palavra de Deus que tudo acontece por permissão divina e se ele quiser se rebelar contra isso porque algumas decisões divinas para sua vida o contrariam, arruma para si grandes incompatibilidades para com o senhor de sua vida, seu criador. Mas isso, essa decisão, caberá a cada um sobre ela, explicar-se no dia do seu juízo.

Fonte: Jefferson Roger

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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Só pode ser brincadeira


 

Você acredita? Uma por uma fui elencando todas as opções que eu, como professor de língua portuguesa, ofereci dentro da disciplina de Oratória para um grupo de estudantes do segundo ano do ensino médio. A missão deles era a de produzir um material, como projeto final da disciplina e do terceiro trimestre, que seria apresentado em uma feira escolar.

Para contentar a maioria, elaborei uma série de atividades, várias funções para contemplar todas as facilidades e dificuldades de cada um. Com isso, esperava-se o estudante olhar para aquilo que mais lhe parecia confortável e aderir ao projeto. Afinal, precisavam de nota trimestral para a aprovação final e não podia essa adesão ficar de lado. Aí começaram os problemas. Acredita? Falava eu para meu cunhado, contando-lhe que um número de quarenta e quatro estudantes se quer escolheu o que fazer; ficaram apáticos, olhares ao longe, queixos seguros por braços apoiados nas carteiras e aquelas caras de que uma desgraça lhes tinha acometido gravemente a vida.

O mundo acabara, o professor desmancha prazeres propôs não uma prova com consulta e de marcar “x”, não um trabalho escrito em equipe, nada disso, inventou um tal de projeto final disciplinar para coroar todo o aprendizado anual colocando-o em prática e expondo-o para toda a escola. Ahhh, só pode ser brincadeira isso! Para quê? Pois bem, caros leitores, eu que o diga: só pode ser brincadeira mesmo! E olha! Cada função das mais fáceis possíveis até as mais trabalhosas, porém, nenhuma além das possibilidades vistas, aprendidas e exercitadas em sala.

E não foi por falta de aviso, pois estavam avisados sobretudo tudo com muita antecedência, mesmo assim, deram de ombros esperando não sei o que já que notas não caem do céu (ainda não). Por fim, o exemplo colocado aqui neste artigo tem o intuito de refletir sobre gravidades maiores. Me recordo de uma passagem dos evangelhos onde se aprende que “quem é fiel no pouco será no muito”; pois é, como vencer batalhas muito maiores contra os pecados que levam ao inferno se não se der conta de pequenos tropeços e desafios impostos pela vida? Aprender desde pequeno a levar as coisas com seriedade, além de não se tornar um fardo na vida, irá contribuir muito para o sucesso em muitas esferas, principalmente na principal de todas, aquela que nos premiará com a entrada no céu.

Fonte: Jefferson Roger

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Os novíssimos


Quem diria eu que me tornaria uma pessoa que pensa diariamente na morte. Todavia, isso é uma coisa que não posso caracterizar como assustadora ou perturbadora. Afinal, é como diz o título do artigo. Na bíblia lemos que temos que pensar constantemente nos novíssimos para que não pequemos. Os novíssimos, vale lembrar, são os últimos acontecimentos que aguardam o ser humano: morte, juízo particular, inferno ou purgatório/céu.

Agora com a idade que tenho percebo a proximidade dela (da morte) com uma sensibilidade que nunca tivera. Reforço, é algo que não assusta. Nem o medo da morte existe, já que não adianta temê-la e sim, viver uma vida com a “mala sempre pronta para a viagem”. O alcance da morte é ilimitado e sua supremacia pega a todos de surpresa. Claro! O assunto e a realidade são difíceis de encarar, de tratar; todos querem ir para o céu, mas ninguém quer morrer, ao menos, morrer primeiro. Em contrapartida, morrer depois de muitos aumenta o fardo das perdas que temos que carregar. “Eita” situaçãozinha difícil essa hein!

É pessoal, a condição do homem sobre a terra é marcada por grandes situações e verdades divinas indissociáveis de sua natureza e suas fraquezas. Sendo assim, restam poucas alternativas deixadas por Deus. Uma delas é a de que vivamos cada dia como se fosse o último, não deixando pontas soltas, assuntos inacabados com ele. Viver a vida concedida por ele amando os que ele nos entregou como família dia após dia. Pois, um dia, esse após estará nos colocando na segunda metade de nossas vidas, a metade que é eterna.

A juventude e o vigor físico vão nos deixando, as dores vão chegando, aumentando, se instalando; aparências mudando, doenças se tornando crônicas, capacidades de várias naturezas diminuindo. Tudo deve ser encarado como um aviso diário: a vida está terminando, como você está vivendo? Está com um saldo divino que lhe permitirá entrar no reino de Deus? Se não, corramos endireitar as pendências com o altíssimo; temos essa chance todos os dias.

Fonte: Jefferson Roger

 

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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Juntos e do mesmo lado: coisas diferentes

 

É bem assim como lemos no título do artigo; nem sempre estar do mesmo lado significa estar em concórdia com os mesmos ideais e princípios. Exemplos aos montes poderíamos colocar por aqui para ilustrar a fala inicial. Certamente o leitor percebe que, de fato, as coisas realmente são assim.

Em uma sala de aula, por exemplo, poderíamos dizer que os alunos estão juntos, todavia, não compartilham da mesma opinião em relação aos professores, as disciplinas e aos regulamentos da instituição. Possuem opiniões e modos diferentes de ver as coisas. Na prática, é bem verdade, que todos nós exercemos, meio que automaticamente, esse tipo de comportamento.

Trazendo a conversa para o lado espiritual, vemos em nossa relação com Deus, com o próximo e em relação ao propósito de salvarmos nossa alma, uma linha perigosa nesta questão. Nosso inimigo, sempre alerta aos menores vacilos, sabe que não podemos ficar do mesmo lado de Jesus, do lado do bem, contrário ao mal, ao diabo. E é exatamente por isso que ele faz o que?

Caminha junto de nós – isso mesmo – junto de nós, ali, diariamente nos tentando a mudar de lado. Ele quer as duas coisas, de nossa parte, para com ele: que fiquemos do seu lado, que consiste em ficar contra Jesus, e que fiquemos juntos dele (ao seu serviço), trazendo mais almas para o inferno, já aqui na terra. Portanto, olhemos com atenção para a causa: temos que viver muito atentos para não nos iludirmos de estar perto de Deus, achando que basta acreditá-lo e respeitá-lo, mas, em contrapartida, agimos como se estivéssemos do lado do mal. Lembremos: muita coisa errada e má se transveste de certa e boa, já nos alertava o Cristo dizendo a respeito do maligno, na figura do lobo em pele de ovelha.

Fonte: Jefferson Roger

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segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Sempre é bom lembrar do juízo final

Por aqui já muito se escreveu sobre o dia do juízo final, grande momento onde toda a farsa humana será desmascarada perante todos. Aqueles que morreram se esforçando para deixar uma lembrança desalinhada daquilo que por dentro realmente foram, serão apresentados em sua verdadeira natureza. Isso não é novidade alguma para os filhos de Deus, pois, sabemos que após a morte o destino eterno e final – céu ou inferno – já estará decretado pelo juízo particular e o sentenciado já vive sua eternidade aguardando o dia da revelação pública.

O ditado de que as aparências enganam, e até pode ser que sim, mas isso entre os homens, já que Deus avisou nas sagradas escrituras que vê o oculto e enxerga os corações, serão colocadas sob o olhar de todos. Aquela pessoa que achávamos alguma coisa boa dela, a tínhamos com um grande e bom exemplo, reputação ilibada, poderá ser apresentada como uma mentirosa do maior calibre, falsa e com outras características descritas na bíblia como condenáveis por Deus.

Nem poderia ser diferente, a justiça divina irá colocar todos os pingos nos “is” e nada estará coberto por qualquer véu humano. Claro, existem os que não acreditam e vivem pagando para ver. Que seja, estão livres para tomar essa decisão e viver assim; cada um está por Jesus Cristo avisado sobretudo (Marcos 13,23 e 13,33), se não deseja nele acreditar, vive por conta própria à mercê de toda a investida do mal apenas com seus próprios recursos.

Seja como for, a contagem regressiva da vida não para e não podemos agir como as mulheres imprudentes do evangelho que perderam a oportunidade de serem admitidas. Como se diz em outro ditado popular: “azar!” – ou seja, avisado se está, “quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer, já está condenado” – disse Jesus Cristo. Duras palavras que desafiam a todos viver por elas ou sem elas. Cada um escolhe que preço pagar e quando morrer descobrirá se valeu à pena crer no que viveu ou viver no que se creu, como dizia São Tomás de Aquino: “quem não vive o que crê, termina crendo o que vive”.

Fonte: Jefferson Roger

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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

A curva de aprendizagem


A complexidade do ser humano o torna uma máquina divinamente projetada para suportar imensas cargas de todos os tipos. Mesmo assim, apesar do grande aporte que Deus nos concedeu, insistimos em desafiar limites, testar o alcance e forçar nossas capacidades incansavelmente. Que bom que Deus nos fez assim para podermos dar o nosso máximo.

E é exatamente isso que ele espera de cada um: que no mínimo cada um dê o máximo de si, principalmente no que diz respeito ao esforço que fazemos para um dia irmos morar com ele. Depois de todo o pesaroso caminho que tivermos percorrido por aqui, tudo será insignificante frente ao eterno paraíso repleto da felicidade permanente, onde, segundo as próprias palavras do seu criador: “não haverá mais choro e toda lágrima será enxugada”.

Sendo assim, não percamos mais tempo, caso ainda estejamos perdendo, e corramos atrás de aprender o que devemos em relação ao que Deus nos pede que façamos. Não só aprendamos, mas o façamos, coloquemos em prática dia após dia, sem arrefecer pelo caminho tampouco “desanimar frente aos ventos contrários”. Não se vê uma só linha nas sagradas escrituras apontando para alguma facilidade nessa vida se quisermos a salvação de Jesus Cristo para admissão no reino que nos foi preparado desde o início dos tempos.

Fonte: Jefferson Roger

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Desfazendo calúnias

 
Sabe-se, pela tradição religiosa, que o demônio conhece o mal e o erro praticado pelo ser humano e joga na cara de Jesus todas as nossas mazelas da vida para justificar nossa ida para o inferno. Ele, que é o acusador, o pai da mentira é muito bom em caluniar; está em toda a existência da humanidade, através de suas calúnias, tentando mudar o conceito que temos que ter a respeito de Deus, transformando-o em um mentiroso.

Embora tenhamos por escrito e por testemunhos ao redor do mundo, como é Deus e como ele age para com as pessoas, ainda assim muitos aceitam o que nosso inimigo prega como verdade a seu respeito. E por mais que não precisasse, Deus não se cansa de mostrar para seu povo, seus filhos, como ele é diferente de tudo que falam de mal dele.

Pobres pessoas, como disse Jesus: não sabem o que fazem; e podemos ir mais longe, nem sabem o que falam, compram uma ideia diferente, uma calúnia dita milhares de vezes forçando-se a ser uma falácia sobre o divino. O diabo é assim, incansável. Por outro lado, aqui em vida, aqui no vale de lágrimas onde estamos, sabemos muito bem qual é esse gostinho de se passar por alguém que não fez o que devia, ou fez o que não devia.

A sensação de dever sem ser culpado não é boa para ninguém; e para Deus então, como ele se sente vendo seus filhos trocarem de lado tão facilmente só porque o inimigo fala o que fala sobre ele e distorce verdades a seu respeito? Triste e aborrecido com certeza, vendo os cabeças duras teimarem em se comportar como não devem acatando o canto da sereia que oferece uma vida livre do peso divino das responsabilidades em prol das levezas dos desejos desregrados. Quanto astuto é o demônio, ataca de várias formas e em várias frentes. Não sejamos, porém, como ele, sejamos o oposto; sobre o diabo falemos abertamente toda a verdade, não sejamos seus imitadores e sim, de Cristo.

Fonte: Jefferson Roger

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Desinteresse

Sabe aquele olhar apático, que parece que te atravessa quando você está a falar com alguém e, ainda por cima, se lhe perguntar se entendeu, ele te responde com um aham automático, onde você claramente percebe que ele não entendeu ou não está nem aí? Ouviu só por ouvir e mais nada? Pois é, não ter interesse é uma coisa, deixar de tê-lo é outra completamente diferente.

O sujeito acredita em Deus, concordo com tudo que ele diz, segue em suas práticas religiosas. Vai tudo bem, porém, dia após dia, o mal, de várias maneiras e em várias formas, vai tentando descarrilhar a pessoa do caminho rumo ao céu. O que faz então o maligno? Quer desviar a sua atenção das coisas do alto, das coisas que vem de Deus. Ele tenta com que tenhamos outros interesses na vida, afastados daqueles que Deus nos ensinou como bons e saudáveis interesses.

O diabo é assim, quer que acreditemos que a vida é um parque de diversão e que responsabilidades para com família, trabalho, Deus e sociedade, sejam coisas para se colocar em segundo plano, ou quem sabe em planos mais inferiores. Ele quer que as pessoas vivam numa espécie de transe constante, fazendo em primeiro lugar tudo por si, mas isso, de uma maneira completamente diferente daquela pregada na bíblia.

Ele quer inverter o jogo, quer que tenhamos interesse pelas suas ofertas e desinteresse pela proposta divina, difícil de ser vivida, mas recompensadora como nunca se viu igual. Embora prazeres terrenos resultem em tormentos eternos as pessoas não se preocupam com isso, o que importa é ser feliz. Sim! Eis aí a esperteza do diabo, ele usa de meias verdades para confundir aqueles que não seguem o conselho de Jesus (orai e vigiai sem cessar). Fala-se que é uma meia verdade porque podemos ser felizes e buscamos a isso; o problema de muitos é que Deus é retirado dessa equação e desta forma o resultado dessa conta não é positivo.

Fonte: Jefferson Roger

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O perigo do imediatismo

 

Poderíamos começar o artigo fazendo uso de um dito popular que fala de uma faca de dois gumes; isso não seria errado porque, o que pode ajudar também pode prejudicar. Estamos a falar do imediatismo, aquele senso de urgência que afasta a procrastinação, aquela atitude que não fica esperando de braços cruzados algo, lá vem outro dito popular, cair do céu.

Pois bem, aprendemos nas sagradas escrituras que não devemos deixar para amanhã as urgências necessárias e diárias para a salvação de nossa alma. Cada dia a batalha pelo ingresso ao paraíso é algo bem penoso de se viver. Por outro lado, essa característica de ser uma pessoa imediatista, se não for bem exercida, pode levar o sujeito a agir sem pensar, em impulsos perigosos e prejudiciais para a situação espiritual.

É como aquela pessoa que diz: “quando vi, já tinha feito”. Mentira, pois, se tratando do mal e do bem, a maioria avassaladora dos pecados não são cometidos no improviso ou no desconhecimento; a matéria é grave, a pessoa sabe que é e decide, através do seu livre arbítrio, cometer o ato. É o famoso “pecar de olhos abertos”. Basta uma simples autoproclamação e mudança de valores, personalizando-os que está resolvido: deixa de ser errado.

Depois, se a ficha cair (outro dito popular) e o leite estiver derramado (mais um aqui) e a pessoa amargurar o erro que fez, exatamente quando Pedro negou Jesus três vezes, restará o chorar amargamente como o discípulo do Cristo? Tomara que sim, pois seria um tremendo arrependimento por ter ofendido a Deus. Se apressadamente (ou imediatamente) não se pensa duas vezes e se cometem atos contrários aos que agradam a Deus, nada então de agir de modo diferente quando a questão envolve retomar a amizade com o altíssimo. Demos graças a Deus por ele estar sempre pronto a perdoar imediatamente e ser tardio na prática da justiça (tendo consciência que ela não deixará de acontecer). Aproveitemos porque no dia da morte estaremos imediatamente impedidos de reparar qualquer mal que nos impedirá de entrar no céu; a hora é agora.

Fonte: Jefferson Roger

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