Por aqui já muito se escreveu sobre o dia do juízo final, grande momento onde toda a farsa humana será desmascarada perante todos. Aqueles que morreram se esforçando para deixar uma lembrança desalinhada daquilo que por dentro realmente foram, serão apresentados em sua verdadeira natureza. Isso não é novidade alguma para os filhos de Deus, pois, sabemos que após a morte o destino eterno e final – céu ou inferno – já estará decretado pelo juízo particular e o sentenciado já vive sua eternidade aguardando o dia da revelação pública.
O ditado de que as aparências enganam, e até pode ser que sim, mas isso entre os homens, já que Deus avisou nas sagradas escrituras que vê o oculto e enxerga os corações, serão colocadas sob o olhar de todos. Aquela pessoa que achávamos alguma coisa boa dela, a tínhamos com um grande e bom exemplo, reputação ilibada, poderá ser apresentada como uma mentirosa do maior calibre, falsa e com outras características descritas na bíblia como condenáveis por Deus.
Nem poderia ser diferente, a justiça divina irá colocar todos os pingos nos “is” e nada estará coberto por qualquer véu humano. Claro, existem os que não acreditam e vivem pagando para ver. Que seja, estão livres para tomar essa decisão e viver assim; cada um está por Jesus Cristo avisado sobretudo (Marcos 13,23 e 13,33), se não deseja nele acreditar, vive por conta própria à mercê de toda a investida do mal apenas com seus próprios recursos.
Seja como for, a contagem regressiva da vida não para e não podemos agir como as mulheres imprudentes do evangelho que perderam a oportunidade de serem admitidas. Como se diz em outro ditado popular: “azar!” – ou seja, avisado se está, “quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer, já está condenado” – disse Jesus Cristo. Duras palavras que desafiam a todos viver por elas ou sem elas. Cada um escolhe que preço pagar e quando morrer descobrirá se valeu à pena crer no que viveu ou viver no que se creu, como dizia São Tomás de Aquino: “quem não vive o que crê, termina crendo o que vive”.
Fonte: Jefferson Roger