quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Combates invisíveis


 

O mal existe, acho que todos concordamos quanto isso. Claro, existem algumas divergências em relação aos aspectos de mal e alguns relativismos que deduzem que algo não é mal quando na verdade é. O mal é uma energia pesada, mais densa, ela incomoda, ela retira o calor de ambientes, é negra, escura, causa sensações ruins.

O mal, enquanto espírito, nos ensina a palavra de Deus e toda a Tradição Cristã, é uma energia que naturalmente não podemos ver. Nós seres viventes, feitos a imagem e semelhança divinas, vibramos em outra frequência. Por graça de Deus as coisas são assim e enquanto nos mantemos dentro de seus cuidados, próximos dele e sob suas bênçãos, continuamos a vibrar bem diferentes daquilo que o mal é.

Ainda bem que é assim, não vemos diariamente o que acontece no campo espiritual que nos cerca. Os espíritos malignos dispersos pelos os ares, como lemos na bíblia, estão por toda a parte e a maioria de nós não é sensitivo o bastante, nem tem o dom para vê-los. Mas eles estão aí, autorizados a nos importunar com suas tentações, opressões e vexações.

Parece um preço a se pagar pelos erros iniciais da humanidade, lá na época da proibição do fruto proibido de se comer. Seja como for, o decretado o é e cada um tem que se virar no meio da batalha. Batalha essa que, mesmo assim, por erro humano, mas por amor infinito de Deus, não precisa ser combatida estando o cristão sozinho. Já dizia Jesus: “sem mim nada podeis fazer (João 15,5). Que tal então nos aliarmos ao Rei dos Reis, o justo juiz, o ressuscitado, crucificado para nos redimir e com ele vivermos uma vida de lutas, mas com garantia de vitória final? Parece algo ótimo a se fazer e nenhuma perda ao se tentar.

Fonte: Jefferson Roger

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