O pensamento de um homem pode direcioná-lo de várias formas e para situações bem diferentes. A inquietude da alma, já dizia o padre que escreveu o livro Imitação de Cristo, não o abandona enquanto esta não se saciar nos pecados. Fica ali, martelando a cabeça do sujeito e comandando um corpo, que é santo, obrigando-o a cair nas tentações. Se a pessoa deixar a desordem tomar conta de si, será facilmente vencida.
Nas palavras do livro do Eclesiástico lemos: “Concentra teu pensamento nos preceitos de Deus, sê assíduo à meditação de seus mandamentos. Ele próprio te dará um coração, e ser-te-á concedida a sabedoria que desejas” – Eclesiástico 6,37. Como vemos, é um ensinamento bem afastado daqueles que viviam na época de Jesus: os fariseus.
Estes, como lemos na bíblia “pensavam em como matá-lo” (matar a Jesus Cristo). Com pensamentos maldosos sobre o Cristo não estavam dispostos a pagar o preço ao se aceitar que ele era o messias que devia ser enviado para salvar o povo de Deus. E as coisas começam assim, muitas coisas são incialmente concebidas no coração e mente. Também sobre isso lemos, no mesmo livro do Eclesiástico outra exortação: “Não pratiques o mal, e o mal não te iludirá. Afasta-te da injustiça, e a injustiça se afastará de ti. Meu filho, não semeies o mal nos sulcos da injustiça, e dele não recolherás o sétuplo.” – Eclesiástico 7,1-3.
E em seguida, pouco mais a frente, no versículo cinco, uma passagem que nos serve muito bem em vida quanto no momento após a morte, perante o justo juiz: “Não te justifiques perante Deus, pois ele conhece o fundo dos corações”. Pois é, inventar desculpas de nada adianta e de nada adiantará. Penso ser até vergonhoso, perante Jesus, querer manobrar com o auxílio das palavras uma saída para os porquês que levaram a pessoa a agir em desacordo com os mandamentos divinos. Que horror imaginar ter que passar por uma vergonha das maiores como essa. Não foi assim que nos foi ensinado; precisamos levar a sério e nos afastar das maldades já no seu início, quando tentam nascer em nossos corações e se instalar em nossas mentes.
Fonte: Jefferson Roger
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