quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Para o céu ou para o inferno


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nossa Senhora, em uma de suas aparições em Medjugorje disse que: “se a pessoa quiser ir para o céu, ela irá para o céu, se ela quiser ir para o inferno, ela irá para o inferno”. Em primeira análise a coisa pode parecer um pouco conturbada e confusa. Corre o risco de se cair na tentação de se achar que a fala de Maria Santíssima é literal e de que então, basta desejar, como se fossem os três pedidos da lâmpada mágica de Aladim e pronto, viva como quiser que ao final da vida sua passagem de ida já está garantida.

Pois é, o sujeito é convencido pelo diabo de que basta achar que tudo está resolvido, basta pronunciar em alto e bom tom, como se fossem palavras de encantamento e… Bibidi-bobidi-bu! Agita-se a varinha e num passe de mágicas estará a salvo, do lado de dentro das moradas celestes. Quase chega a ser cômico, mas é trágico porque, de fato, muitos de uma certa maneira se comportam assim.

Procuram se convencer de que, evitando os grandes males e os grandes pecados e mudando o conceito de tantos outros pecados mortais e valores errados para não tão errados assim, tudo pode passar por debaixo dos panos. Todavia, até certo ponto isso dá certo, se a pessoa quer se enganar e enganar os outros. Mas, lemos na bíblia que Deus vê os corações e no oculto; sendo assim, viver de fachada só contribui para a derrocada final no dia do juízo, quando todos saberão com quais máscaras você vivia.

No que podemos entender então, em relação a mensagem de Nossa Senhora, é de que: quero ir para o céu? Então farei tudo que preciso para que vá para lá e não farei o que não devo para que minha entrada no céu seja proibida. Quero ir para o inferno? Então farei tudo que a palavra de Deus recomenda não fazer e não farei as escolhas e terei as atitudes que ela ensina a ter e a fazer. É nesta maneira que se enquadra a ótica da Virgem Maria, completamente alinhada com o que Deus nos deixou nas sagradas escrituras.


Fonte: Jefferson Roger


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Não faz mais que a obrigação

 









Eis aí um ditado ou uma frase muito ouvida pelo povo em geral; o título deste artigo, arrisco dizer, já deve ter sido pronunciado diversas vezes por inúmeras pessoas. Penso que tenha sido usada quando alguém cumpre com o seu dever, com sua obrigação mas, por conta disso, ao invés de agir com modéstia e humildade, fica a se vangloriar, contar vantagem sobre si como se tivesse realizado um grande feito que precisasse ser anunciado.

Já dizia Jesus que uma de nossas mãos não deve saber o que a outra faz; e disse também que durante nossa penitência não devemos demonstrar propositalmente um ar de sofrimento e pesar pela prática, ao contrário, as pessoas nem devem saber o que estamos fazendo. Tudo isso porque para Deus importa muito nosso comportamento ser imitador ao de Cristo (1ª Coríntios 11,1)


Não adianta ficar fazendo propaganda própria, é vaidade também, como lemos em Eclesiastes.


Ademais, para encerrar a discussão de vez, Jesus nos fala em seus ensinamentos, sobre esse respeito, utilizando a expressão “servos inúteis”, apontando para o fato de que não devemos nos engrandecer, nos colocarmos sobre o pedestal, porque a conta humana de nada vale perante a conta que Deus tem de cada um.

Ou seja, paremos de bater no peito e achar que fazemos grande coisa quando procuramos seguir tudo que Deus nos ensina através das escrituras; paremos de achar que nossos atos são heroicos e por méritos próprios quando o assunto é a salvação da própria. alma Vale lembrar que essa é uma atitude pelagianista (achar que consegue se salvar sem a ajuda divina).


Fonte: Jefferson Roger

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