terça-feira, 22 de abril de 2025

O legado da destruição e divisão

 

Com a morte do Papa, relatos por todo o mundo descrevem com suas palavras o que representou para as pessoas, a igreja e o mundo, o seu pontificado. Aqui neste site, apresentamos alguns depoimentos de escritores católicos, mais afastados da linha que conduzia o Sumo Pontífice, recém-falecido neste final de semana que passou:

Ed Condon, The Spectator: "Não escreveu uma nova sinfonia, mas uma violenta cacofonia, deixando atrás de si uma Igreja mais dividida - geograficamente, teologicamente e liturgicamente - do que alguma vez esteve em décadas, e um Vaticano à beira da insolvência." Peter Kwasniewski, Rorate-Caeli.blogspot.com: "Para além da imagem de bonomia que se esforçava por projetar, por vezes traída por explosões incontroláveis (como quando deu uma bofetada na mão de um turista demasiado intrometido), os habitantes dos Palácios Santos temiam as suas explosões desordenadas e a sua falta de paciência, ao ponto de, por vezes, se esconderem nos corredores quando o viam passar."

Arcebispo Charles Chaput, FirstThings.com: "A sua personalidade tendia para o temperamental e autocrático. Resistia até às críticas leais. Tinha um padrão de ambiguidade e palavras soltas que semeavam confusão e conflito. Perante as profundas fraturas culturais em matéria de comportamento e identidade sexual, condenava a ideologia do gênero, mas parecia menosprezar uma convincente "teologia do corpo" cristã. Era impaciente com o direito canônico e com os procedimentos adequados. O seu projeto emblemático, a sinodalidade, era pesado no processo e deficiente na clareza. Apesar de uma inspiradora aproximação às margens da sociedade, o seu papado carecia de um zelo evangélico confiante e dinâmico. A excelência intelectual para sustentar um testemunho cristão salvífico (e não meramente ético) num mundo moderno cético estava igualmente ausente."

Christopher Altieri, CatholicWorldReport.com: "O Papa Francisco parecia feliz por deixar que as pessoas o criticassem por imprudência ou o condenassem como um traidor do Evangelho ou então elaborassem uma construção ortodoxa por sua conta. O Papa Francisco, o homem, era uma figura de uma complexidade espantosa e de um mistério profundo, revelando-se e revelando-se ao mesmo tempo na miríade de palavras não escritas e de decisões surpreendentes [...] não só no pontificado, mas também no gabinete papal. Tais maravilhas foram quase comuns ao longo do seu pontificado". Edward Pentin, EdwardPentin.co.uk: "Governou de forma autocrática, o que não é invulgar para um papa que tem todos os poderes legislativos, executivos e judiciais, mas Francisco emitiu mais decretos papais, não muito diferentes de ordens executivas, do que qualquer outro papa na história moderna. Sob o seu comando, bispos, padres, religiosos e leigos que estavam a dar bons frutos em termos de reverência, vida espiritual, fidelidade à doutrina católica e vocações em expansão foram cancelados ou ostracizados."

Fonte: Jefferson Roger, transcrito de pt.news (gloria.tv)

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segunda-feira, 14 de abril de 2025

Obrigações e proibições

 

Certamente para muitos de nós a religião é vista de uma maneira afastada daquilo que é seu real e legítimo propósito: religar-se a Deus. Para piorar ainda mais a situação, se o sujeito se atentar para as leituras bíblicas irá lhe parecer que existem dois “deuses” bíblicos: o do antigo e o do novo testamento. Claro, isso é o que o mundo quer que pensemos. Antes o Deus dava as caras e punia mesmo, aos montes. Tanto é que todo mundo já nasce “punido” por culpa de terceiros; é bem um estilo que se dane todo mundo. Agora, parece um lobo em pele de ovelha, que deixou para punir mais tarde, assim a pessoa tem alguma chance de se safar caso abaixe a cabeça e siga à risca sua lista de proibições e obrigações.

Sim, meio assustador o parágrafo anterior, mas ele é reflexo de um olhar errado sobre quem é Deus e como é a sua relação com a humanidade desde o início dos tempos. Chegou a hora de uma analogia, elas funcionam bem para ilustrar conceitos através de comparações. Vejamos. Quando o filho, ainda bem pequeno, todo cheio de energia e serelepe que só, brinca para lá e para cá em casa, não lhe acomete ainda as noções de perigo caso seu descuido fale mais forte. A mãe a cozinhar o avisa, “saia de perto do fogão que é perigoso, se você tocar na chama vai se queimar ou se alguma panela com água fervente cair sobre você, vai se machucar”. O filho, sem o conhecimento necessário das coisas, resolve pagar o preço e faz o que? Acertou! Ou tenta pegar uma panela ou vai lá colocar o dedo no fogo. Principalmente se a mãe, por algum motivo, precisou se ausentar por algum instante deixando o terreno das armadilhas pronto para receber a tragédia.

E o filho coloca a mão no fogo, queimadura de segundo grau ou terceiro. A mãe avisou que era proibido e, portanto, a obrigação do filho era confiar e obedecer. Ela não proibiu porque queria o mal ou infelicidade do filho, queria o seu bem, o seu melhor. Por ele não entender, julgou a proibição ser maléfica, tolhedora ao ponto de não perceber que sua obediência necessária não era obrigação nenhuma, era uma necessidade.

Assim devemos pensar e agir em nosso relacionamento com Deus, isso facilita muito as coisas. Ele nos quer no céu e colocou à nossa disposição seu filho Jesus Cristo, sua mãe Maria Santíssima e toda a milícia celeste para nos auxiliar na caminhada de retorno. Abre mão quem quer.

Fonte: Jefferson Roger


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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Não pequeis mais


 

Em alguns pontos da jornada de Jesus aqui pela terra, vemos o cuidado e a seriedade dele para com assuntos tão importantes para a salvação das pessoas. Estamos a falar do maior impedimento de todos para que se entre no céu: os pecados graves. Sabemos que Jesus é misericordioso, mas, nem por isso, ele se comporta como o vovô que sempre irá presentear o netinho passando-lhe a mão na cabeça, endossando suas peraltices.

Lemos na bíblia que Deus acolhe aquele que o procura com um coração sincero e que ele somente nos perdoa se perdoarmos aqueles que nos têm ofendido. Pois bem, vemos claramente que a justiça divina divide espaço com a misericórdia e que, esta não se comporta como a tampar o sol com a peneira. Isso quer dizer que transformar a misericórdia em bengala para infringir regras divinas só convém ao deleite do mal, sempre à espreita para empurrar o pecador para a ladeira da condenação eterna.

Tanto é que o justo juiz, em algumas partes do evangelho, o que também é pregado nas cartas apostólicas, orienta a pessoa para a conversão sincera, mudança de vida, forte convicção em não voltar aos maus hábitos exortando aquele que é perdoado a não pecar mais. Chega ao ponto de dizer que reincidências podem agravar de forma pior a condição que tinha antes do perdão. Vejamos:

João 5,14 - Mais tarde, Jesus o achou no templo (o paralítico que havia sido curado por ele) e lhe disse: Eis que ficaste são; vá e não peques mais, para não te acontecer coisa pior.

João 8,10-11 - Então ele se ergueu e vendo ali apenas a mulher (a que foi pega em flagrante adultério), perguntou-lhe: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Disse-lhe então Jesus: Nem eu te condeno. Vai e não peques mais.

Efésios 4,26 - Mesmo em cólera, não pequeis. Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento.

1ª Coríntios 15,33-34 - Não vos deixeis enganar: Más companhias corrompem bons costumes. Despertai, como convém, e não pequeis! Porque alguns vivem na total ignorância de Deus.

Como vemos, estamos mais que avisados!

Fonte: Jefferson Roger

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quarta-feira, 9 de abril de 2025

O chuveiro espiritual


 

Nosso corpo precisa de higiene. Sempre e de forma constante estamos a cuidar dele, da pele, cabelo, dentes, saúde dos ossos, dos olhos, do organismo em geral. Sempre estamos a tomar banho para nos mantermos limpos, asseados e saudáveis. Afinal, se não o fizermos, os problemas e as doenças encontram portas abertas para implementar suas invasões, tão prejudiciais ao homem.

Ora, se sabemos o quão bom é, por exemplo, tomarmos banho para mantermos nosso corpo saudável o que dizer então, de nossa alma?

Sem problemas! Para ela existe outro banho que devemos tomar. Trata-se de outro tipo de chuveiro, que serve para lavar a nossa alma dos problemas que possui e que, adoecendo-a e mantendo-a no terreno da segunda morte, certamente irão tolher-lhe a saúde e a possibilidade de sua entrada nos céus.

Falamos do chuveiro espiritual, que o perdão de Deus promove durante o sacramento da confissão. Este, não possui contra indicações. Assim como o banho do corpo, que pode e deve ser tomado com frequência, o mesmo se pode dizer da confissão. Que melhor garantia do que receber o perdão de Deus e poder viver feliz, sem pendências que poderiam, ao final da vida, causarem prejuízos desastrosos no final da jornada terrena?

Ademais, o fato é bíblico e é uma dádiva do bondoso Deus que não quer que esperemos algo extraordinário de sua parte. Ele é misericordioso, mas também é justo. Seu pesado braço da justiça, uma vez descendo sobre a alma empedernida que imprudentemente e conscientemente não quis viver em comunhão com ele, não trará alívio nenhum para a alma, tantas vezes avisada quais seriam as consequências de suas escolhas.

Fonte: Jefferson Roger

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sexta-feira, 14 de março de 2025

Os estágios de aprendizagem


 

1- Entusiasmo: é aquele contato inicial com a palavra de Deus, com aqueles testemunhos de outras pessoas, com a vida dos santos, que somadas essas experiências, nos arremetem a sair em desabalada carreira em busca de Deus e dessa vivência que outros já tiveram.

2- Obsessão: é um correr desenfreado, cada livro, cada palestra, tudo relacionado vai sendo “consumido” com aquela sede de saber frenética, quase impulsiva e desordenada. Ocorre um aumento de informações que sobrecarregam a pessoa.

3- Desconforto: por aqui, apesar de toda a corrida pelo saber a prática vai impondo o seu lado; no dia a dia as coisas não funcionam como se lê e aprende por este canal. À medida que se vive o que se esperava como ideal vai esbarrando em dificuldades que não podem, às vezes, serem controladas.

4- Frustração: por sentir a diferença entre o que se aprende nas escrituras e o que se vive no dia a dia, o desconforto vivido no estágio anterior se transforma em frustração. O entusiasmo que ficou pra trás deixou marcas perigosas. Parece que Deus não aplaude o esforço humano e demonstra isso nos impondo barreiras bem danosas durante a vida.

5- Falta de compreensão: a frustração nos persegue, querendo provar que não adianta tentarmos, não vamos conseguir. São as tentações para que desistamos. O mal que nunca dorme, apenas aguarda, adora ver a fragilidade humana nesta etapa, os egos e estimas que se mostram pequenas perante a majestade divina que aguarda a todos os vencedores da batalha. Por aqui, apesar de tudo e de todo o esforço, a falta de compreensão fica a martelar o pensamento. “Não entendo” – o que estou fazendo de errado?

6- Revelação: No entanto, se na fase anterior não arrefecermos, uma luz irá iluminar o caminho e parece então tudo fazer sentido. É como as escamas que no evangelho se diz que caíam dos olhos do cego. Ele não voltou a enxergar instantaneamente, houve um processo. Aqui é a mesma coisa, o aprendizado tem um processo para que o que aprendermos não seja perdido com o tempo.

7- O segundo Entusiasmo: agora a revelação reforça a caminhada e a certeza de que a luta está sendo bem travada e, com os ânimos renovados, a pessoa aprofunda o quanto pode em aprender. Vai aprendendo, fixando e interiorizando na mente e na alma cada etapa que os novos saberes acrescentam para si.

8- Timidez: No entanto, irá dar uma passada por aqui, com mais ou menos ênfase. O segundo entusiasmo faz com que a pessoa queira anunciar aos quatro cantos do planeta o que agora vive. Todavia, receia repreensões e críticas e um medo por uma suposta incompreensão das pessoas lhe façam ir com calma, sem muito estardalhaço o que é bom para manter a humildade em voga e a vaidade para bem longe.

9- Vergonha: Se a timidez controla a euforia e mantém o espírito acalmado, isso perante todos, por aqui a vergonha bate à porta pois, as pessoas mais próximas do convívio, mais conhecedoras de nós, serão as maiores e melhores críticas a nosso respeito. Então será que corro o risco e me exponho onde, quem sabe serei alvejado com um “agora” resolveu ser assim, ou fazer isso?”.

10- Nível Máximo: enfim, quando chegamos aqui, estamos moldados por Deus, aqui vivemos o evangelho e a palavra de Deus, aqui somos imitadores de Jesus, dependente dele para tudo, aqui já somos santos em vida e a caridade está presente em nossos corações. Superamos as baixezas da vida, os prazeres desordenados, somos agora sábios, cheios do Espírito Santo e felizes por viver a vida que Deus nos deu com as pessoas de nossa família. Neste nível, tão próximo de Deus, somos muito cobiçados pelo diabo, que pouco pode fazer, pois as incapacidades há muito deixaram nossos corações que é agora semelhante ao coração de Jesus Cristo. Daqui, deste nível, certamente, segundo aprendemos nas sagradas escrituras, é “céu direto!”.

Fonte: Jefferson Roger

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Não se contente com a mediocridade


 

Na caminhada cristã existe uma pequena cilada imposta durante a jornada. Essa “cilada” foi apresentada por Jesus em seu evangelho. Era o jovem rico que queria saber do Cristo o que devia fazer para ser “perfeito”. E Jesus lhe dá uma resposta de tirar o fôlego, uma certeira no peito do sujeito que, após ouvir, lemos que ele foi embora da presença do ressuscitado muito triste.

É a encruzilhada das escolhas que de vez em quando Deus coloca em nossa frente. Já sabemos, pelo menos muitos de nós, que cedo ou tarde, o altíssimo nos coloca em dificuldades. Deus sabe que só cresceremos em amor e santidade se formos provados pelo fogo do céu; as provações quando vencidas nos fazem “passar para a próxima fase”, exatamente como nos jogos de videogame onde o personagem à medida que avança, vai melhorando e com isso, se preparando para enfrentar inimigos mais fortes e difíceis de serem derrotados.

É a questão do salvo ou santo. Já se sabe que se seguirmos os mandamentos seremos salvos, foi Jesus quem confirmou isso. Porém, se quisermos ser santos precisamos desapegar do mundo, não o renegar, precisamos por hora viver por aqui, mas, como diz o apóstolo, reter só o que é bom perante os olhos de Deus.

E é aí que mora o perigo; a mediocridade é perigosa porque fica muito perto das tentações e pecados. A pessoa tendo consciência do seu estado de graça, contenta-se com esse tipo de vida e não almeja os mais altos degraus da alma. É presa muito fácil ainda do mal e a espreita e vigilância do inimigo é sempre implacável neste “nível”. Ser salvo é bom, mas ser santo é melhor. O que fazem os católicos em vida? Pedem o auxílio de Deus, Jesus e do Espírito Santo e, lá vem o que todos já sabem: dos santos. Se pedem reconhecem que a santidade, que é algo participativo com mais intimidade de Deus, fortalece imensamente a alma e a engrandece já aqui na terra. O santo já está salvo, mas vive assim para alcançar, por amor a Deus, um estado de glória maior. Afinal, segue 1ª Coríntios 11,1: é imitador do Cristo e como resultado disso vai ser, sem dúvida alguma, santo, já em vida. Isso não é algo melhor? Ter a certeza plena de um dia ser acolhido nos céus? Não tendo (se for apenas salvo), ter que passar pelo purgatório?

Fonte: Jefferson Roger

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Brincando de ir para o inferno


 

O sujeito precisa se converter, todavia vai, como se lê da geração má apontada por Jesus, esperando sinais de Deus para se converter. Sobre isso o Cristo disse que o sinal dado pelo profeta Jonas ao povo de Nínive já basta.

No fundo o ensinamento nos mostra que, são desculpas seguidas por desculpas que fazem a pessoa adiar, propositalmente e indefinidamente, uma atitude firme e decidida de voltar-se para Deus. Fica protelando sempre alegando algo para assim continuar vivendo como lhe apetece, ainda que pense não estar fazendo mal algum.

Vai brincando de ir para o inferno, esperando sem esperar o momento certo, adequado, apropriado para se converter. Mal sabe, como disse Jesus Cristo no evangelho, que pode facilmente ser pego de surpresa e não lhe restar mais tempo para nada, apenas para o ranger de dentes e sofrimentos eternos na danação do inferno.

É uma questão de querer, se se quer, realmente, se faz; o contrário também funciona. Para quem não quer se converter todas as graças e sinais de Deus nunca serão suficientes. Para o que crê e quer o céu, os sinais e graças não são necessários, pois já abraçou pela fé as verdades divinas e caminha feliz para o destino celestial. Se a pessoa vive brincando de ir para o inferno terminará realmente indo para lá.

Fonte: Jefferson Roger

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Fora do rumo e do prumo


 

Se estamos em uma floresta e precisamos sair do ponto A em direção ao ponto B, temos algumas opções. Se soubermos onde fica o ponto B podemos, por exemplo, utilizar uma bússola para nos guiarmos até lá. Outra opção seria percorrer um caminho que já existe para ligar os dois lugares.

Como se vê, se somos conhecedores prévios de alguma informação relacionada, temos condições de alcançarmos o objetivo. Caso contrário as coisas poderiam se complicar. Ao deixarmos de lado a bússola e abandonarmos a trilha, o caminho existente para se chegar ao destino, fazemos o percurso por conta própria e dessa maneira aumentamos a chance de insucesso.

Outrossim, não dá para se construir alguma coisa apenas de olho, como as paredes de uma casa. Na primeira fileira de tijolos, quem sabe até na segunda, não se perceba o desalinhamento. Todavia, se insistirmos na obra sem a utilização de um prumo o desalinhamento de vigas e paredes é uma consequência praticamente certa.

Transpondo para nossa realidade cristã, o rumo é o caminho deixado por Jesus Cristo, o qual devemos seguir se pretendemos um dia morar no céu. E ele é o nosso prumo que nos ajudará a seguir na menor e mais correta subida para a porta estreita. Abandonar “recursos” tão valiosos deixados pelo auxílio divino é como o próprio Cristo disse: virá a ruína sobre a casa construída em cima da areia.

Fonte: Jefferson Roger

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sexta-feira, 7 de março de 2025

Manobras evasivas


 

Lemos na bíblia que se resistirmos ao diabo, ele fugirá para longe de nós – Tiago 4,7. Por outro lado, Padre Pio dizia que “quanto mais perto de Deus, mais a alma é tentada”. Um olhar desatento poderia apontar para alguma contradição: se resistirmos ele nos deixará (fugirá para longe de nós), mas se estamos próximos de Deus, sempre seremos tentados. Ué! Afinal, ele foge ou não foge?

Quem fala a verdade, Padre Pio ou o Espírito Santo (autor da bíblia)?

Ao que parece falta ao cristão mais informações, capazes de fazer a ligação entre as duas afirmações. Comecemos por crer na reputação dos dois, não existiu motivo para mentirem; precisariam ter índole maligna para declarar algo que colocasse em perigo a alma humana. Como cremos não ser essa a verdade, temos que compreender como essas duas falas se completam e fazem sentido.

Falta-nos ainda, uma fala do apóstolo Pedro. Ele nos diz que o diabo anda a espreita, como um leão, esperando a oportunidade para dar o bote. Outrossim, ainda podemos acrescentar a passagem do evangelho onde se lê que, depois de quarenta dias em jejum, o demônio apareceu para Jesus Cristo para tentá-lo.

Vamos então por partes. A frase de Tiago nos ensina que devemos não procurar o mal, com isso dificultaremos a vida do diabo. Dificultar sim, mas isso – segundo Padre Pio – não irá fazer com que ele desista de nos tentar e, São Pedro confirma isso ao dizer que, no momento certo, momento de nossas fraquezas, como o exemplo dado do jejum de quarenta dias, ele, o mal, ataca após seu período de espreita. Essa é uma linha de pensamento coerente que faz sentido e não coloca em contradição nenhuma das falas. Em suma, estamos em curso na direção da porta estreita, mas cientes de que, sempre que necessário, precisamos executar manobras evasivas para – como diz São Tiago – resistirmos ao demônio.

Fonte: Jefferson Roger

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Prazeres certos


 

Fala-se por aí, que a pessoa precisa passar pela experiência de conhecer o amor de Cristo. Também já se ouviu, da parte de Nossa Senhora em suas aparições, que se soubéssemos o quanto ela nos ama, morreríamos de amor. Lemos na bíblia, em situação aparentemente contraditória ao que vemos sobre Deus no antigo testamento, que ele é um Deus de amor (novo testamento).

Pois bem, a coisa está aí, na frente de quem quer que seja; prega-se que esse amor que acabamos de ler é fantástico, maravilhoso e nos conduz à vida eterna. Quem se envolve com ele não terminará sua vida em trevas e experimentará enquanto viver por aqui, consolações além das que o mundo sonharia ser capaz de oferecer.

Isso é uma condição extremamente horrível para o demônio pois, se a pessoa se envolver com esse sentimento, será “encapsulada” por um invólucro impenetrável. Poderá ser e viver feliz encarando todas as adversidades da vida, inevitáveis, com a certeza do auxílio, sustento e conforto divinos.

Sim, pois tratam-se de prazeres abençoados, os únicos que promovem uma alegria e certeza de que o caminhar cristão segue na direção certa. É aquela certeza que se tem quando se deita e quando se levanta de que o dever está sendo cumprido dentro dos mandatos divinos. É aquela certeza endossada pela consciência, que permanece leve demonstrando que enfrentamos o dia a dia com as “ferramentas” certas, aquelas dadas por Deus.

Fonte: Jefferson Roger

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quinta-feira, 6 de março de 2025

Foto de felicidade

Pode ser, como vemos nas redes sociais, muitas imagens de aparência. A pessoa não está lá aquelas coisas com vários aspectos de sua vida, mas, pelo bem da boa imagem e dos cliques dos seguidores, quase que se demonstra como um personagem que nada o abala. Nem parece ser de carne e osso e, pelo bem das vaidades, tudo vira uma postagem.

Quanto a compartilhar acontecimentos pessoais e privados, tornando-os públicos, que seja; é a decisão de cada um. Que todos fiquem sabendo de sua vida, o que faz, deixa de fazer e como se faz. Quem for mais ativo e tiver mais seguidores melhor; as empresas estão de olho e os mais populares recebem ofertas para interagirem em troca de dinheiro.

É uma vida meio estranha, viver em função da plateia, dos seguidores, das redes sociais. Milhões de seguidores interessados em que? Quanto a se pensar... Será que se consegue ficar sem postar alguma coisa um dia sequer? Ou um dia sequer sem visitar as redes sociais e os perfis mais acessados? Claro, não vamos desmerecer o lado bom da coisa. Existe sim muito conteúdo sadio e proveitoso, basta saber procurar.

E é neste saber procurar que encontramos menções reais e verdadeiras, por exemplo, das famílias. Em momentos agradáveis, desfrutando da companhia mútua do casal e dos filhos (ou no meu caso, das filhas). Fica registrado, em um instante, em um sorriso eternizado e publicado nas mídias, que o tempo passa, a vida segue, desafios vem e vão, são superados, o amor matrimonial, familiar e conjugal cresce e, como jamais poderia deixar de ser, Deus esteve presente em todos os momentos, elo indissolúvel da união familiar.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 3 de março de 2025

Máximo de esforço

 









Muitas vezes a vida do ser humano se transforma em um fardo muito difícil de ser carregado. Sobre isso Jesus Cristo há muito havia falado: vós que estais cansados sob o peso de vosso fardo, vindes a mim que eu vos aliviarei. Detalhe, Jesus não disse que vai levar o fardo em nosso lugar, ele quis dizer que irá nos ajudar, estender a mão, nos dar força, amparar. O trabalho continua sendo nosso.
O problema é que se a pessoa não está nem aí para o que Jesus diz e tenta seguir sua vida sem ele (João 15,5), nada mais faz do que dar poucos passos para a frente e inúmeros para trás. Sente que está com o máximo de esforço fazendo progresso mínimo. Neste ponto, o diabo sempre atento ao caminhar humano, entra em cena e tenta convencer a fragilizada alma de que existe outra maneira de ser feliz, basta aceitar suas ofertas que tudo irá mudar, tudo irá ficar bem.
O problema disso é que o remédio do maligno é gostoso na boca e amargo no estômago, como lemos no livro do Apocalipse. Depois que se tomou, seguirão as consequências. Todavia, uma gravidade maior ainda se instala na vida da pessoa: sobre isso Jesus nos ensina. Ele nos fala que a recaída é sete vezes pior.
A cada atitude da pessoa corroborada com o demônio, mais e mais ela cai no lamaçal dos pecados e de lá, mais difícil é sair. É um abismo que não se escala jamais, não com forças próprias. Isso cabe ao Deus do impossível, que neste ponto está muito triste por ver um filho seu nesta situação, porém, ansioso certamente para que lhe peça ajuda; para que peçamos a sua mão. E adivinhe? Ele acolhe todo aquele que lhe procura com um coração sincero. Como vemos, Deus está sempre pronto a nos ouvir e socorrer, não percamos jamais tempo com essas aventuras inúteis, é o que o Cristo sempre nos ensinou, busquemos as coisas do alto, as que não passam.


Fonte: Jefferson Roger

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Fora de Cogitação

 









É assim que é, se o sujeito resolve que quer ir para o céu, então lhe cabe uma escolha única: agradar a Deus. A partir desse momento, a radicalidade do evangelho deve ser assumida da melhor forma possível. Isso significa que, conforme lemos em João 15,5, nada podemos fazer sem a ajuda de Jesus Cristo. Dessa forma fica fácil de entender porque de tantas quedas e dificuldades pelo caminho que conduz ao céu.
Ou seja, as tentações, presentes em toda a trajetória humana, sempre irão oferecer ao ser humano opções de vida. O diabo argumenta de forma majestosa e sua habilidade é tão boa que, de tanto insistir, leva a pessoa a cogitar as possibilidades, as alternativas ao que Deus oferece para cada um.
Se você se abandona na jornada, esquecendo que não é capaz de vencer o mal sozinho, vai certamente sucumbir e passar a crer que existem outras maneiras de agradar a Deus além daquela (que é a única) possível. Fora das santas palavras de Deus, não temos saída alguma; trata-se, como lemos em Eclesiástico, de bem ou de mal, aquilo que escolhermos Deus nos concederá.
É como a fala de Jesus Cristo, árvore boa para bons frutos e árvore má para maus frutos. Por este caminho o Altíssimo é a árvore boa e o diabo é a árvore má. Não pode um conceder o que é próprio do outro. Sendo assim, não nos enganemos, o que o demônio faz é oferecer alternativas para a felicidade que somente Deus pode nos dar: as alegrias do mundo, finitas, passageiras e que levarão aos tormentos. Já diziam os santos: por prazeres terrenos sofrem-se tormentos eternos. O preço a se pagar está aí, cada um escolhe em que acreditar, em como viver e como quer continuar o restante de sua vida que é eterna, depois da breve passagem por este vale de lágrimas.


Fonte: Jefferson Roger

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A morte é ruim para quem fica?

 






A morte só é ruim para quem fica. Essa é uma frase que o personagem João Grilo diz para Chicó, no filme O auto da compadecida 2. Vale o artigo para refletirmos na mensagem que a história nos traz. Morre alguém e com essa morte sobrevém a tristeza da perda. A fé nas palavras de Jesus Cristo nos garante que o reencontro acontecerá no paraíso. A separação é temporária, todavia, inevitável. O gênero humano precisa morrer e sequer, pensar nisso, é angustiante, já que não temos controle sobre isso.
No entanto, o assunto é transformador se encarado com a devida necessidade que, inclusive, é bíblica. Lemos em Eclesiástico que devemos pensar constantemente nos novíssimos e assim jamais pecaremos. Como assim? - pensam as pessoas. Vale mais uma vez o esclarecimento. Os novíssimos são as últimas realidades que o homem enfrentará: morte, juízo particular, inferno, céu ou purgatório.
Como vemos o cuidado divino é para que não sejamos pegos desprevenidos pela morte. Muitos pensam não ser possível estar prevenido, já que não nos é permitido saber quando morreremos. Todavia, é justamente por ser assim que a palavra divina nos alerta para a situação. O cristão tem que estar com a “mala” sempre pronta para sua última viagem, a viagem da morte. Como não temos o dia de amanhã, o hoje é a única oportunidade de estar “de bem” com Deus, para podermos seguir em frente na hora do chamado divino.
Se não estivermos nessa condição,a morte não será pesarosa apenas para quem fica, será ainda mais para quem vai.


Fonte: Jefferson Roger

 

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Desrespeito em voga


Seria isso mesmo? Há muito tempo que não bastam para as pessoas os dez mandamentos da lei de Deus e toda a sua palavra. O homem cria leis após leis e ao mesmo tempo, desrespeita leis após leis. Até tenta o homem corrigir o desrespeito, mas este mesmo homem, ironicamente não cumpre aquilo que sabe ser o certo para o bem da sociedade.

Não pode qualquer um fazer o que bem entende; a sociedade depende de uma ordem e organização. Mesmo assim, muitos não concordam com isso e se rebelam achando alguma injustiça promulgada em sua criação (da lei). Sempre foi assim, infelizmente. Deus criou as leis e nos deixou a sua palavra. Sabe-se, pela história da humanidade que sempre existiu a desobediência.

E parece que isso, em muitas esferas, não só na religiosa, está longe de acabar (se é que acabará antes da segunda vinda do Cristo). Vejam o que diz a matéria publicada no site G1 da globo.com:

“Ameaçada por alunos após cumprir a lei federal que proíbe o uso de celulares em colégios de todo o Brasil, a diretora de uma escola estadual em São José de Mipibu, na Região Metropolitana de Natal, renunciou ao cargo nesta segunda-feira, 24/02/2025. A lei que proíbe o uso de celulares até em intervalos, sancionada em janeiro de 2025 pelo presidente Lula, passou a valer em escolas de todo o Brasil no início deste ano letivo. Maria dos Prazeres da Silva era diretora da Escola Estadual Professor Francisco Barbosa desde janeiro de 2023 e seguiria no cargo até janeiro de 2026. O pedido para sair da função foi motivada pelas ameaças que recebeu pessoalmente e pela internet, tanto de alunos como de parentes deles. O pedido foi feito pela própria diretora e prontamente aceito pelo Conselho Escolar. Na solicitação, a diretora informou que o pedido de renúncia se faz ‘urgente e necessário em virtude das ameaças e violência verbal que venho sofrendo nesse início de ano escolar de 2025 por meio das redes sociais, por estar em cumprimento da lei federal nº 15.100/2025’.

A educadora registrou um boletim de ocorrência na delegacia do Município, após ameaças contra ela e a família, e o caso passou a ser investigado pela Polícia Civil. O boletim foi registrado de forma indireta, sem citar os autores das ameaças. Em nota, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Norte informou que acompanha a situação por meio da 2ª Diretoria Regional de Educação e ‘prestará o devido suporte à gestora e à equipe escolar’. O caso foi registrado como crime de ameaça, previsto no artigo 147 do Código Penal Brasileiro e que prevê detenção de um a seis meses ou multa. O texto diz que é crime: Art. 147: ‘Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave’. A diretora Maria dos Prazeres da Silva diz alunos resistirem a proibições é algo que é previsto pelos educadores, mas as ameaças surpreenderam. ‘A resistência deles vai existir sempre, porque a gente tem regras. Para uso de fardamento, para uso da garrafa, para entrada e saída da escola. Tudo eles têm resistência. O que for pra eles não poderem fazer eles vão ter resistência. O celular não vai ser diferente, e a gente entende’, disse.”

A que ponto chegamos e só Deus sabe até onde o ser humano irá.

Fonte: Jefferson Roger

 

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Espreita

 

Esperando a quem dar o bote – assim o apóstolo Pedro se referia ao demônio, incansável inimigo da alma, disposto a nos convencer de que o inimigo na verdade é outro: é Deus, um velhaco desmancha prazeres que impõe uma lista de proibições para aqueles que se prontificam ao céu.

O céu, lugar de alegrias não descritas e não imagináveis, com lemos nos escritos de outro apóstolo: Paulo, parece algo cujo preço está além das possibilidades humanas. Se o leitor acha isso, porque tentou inúmeras vezes viver o evangelho de Cristo e fazer aquilo que Deus pede e depois de alguns esforços terminou por não conseguir, saiba que você está certíssimo. De fato, o preço está sim, além das possibilidades humanas; justamente por ser assim é que Jesus Cristo nos disse que sem ele nada poderemos fazer – João 15,5.

A situação então se agrava porque, ao tentar por suas próprias forças percorrer o caminho que conduz ao céu, o homem se torna presa fácil do mal e das tentações. O inimigo se alegra muito com essa tentativa inútil que as forças humanas empregam e passa a acompanhar o passo a passo diário do sujeito.

Torna-se o fiel companheiro de todas as horas, uma presença que se acostuma sem se acostumar; um incômodo, sinal de que algo está errado, caso você perceba que não devia trilhar sozinho pelo vale de lágrimas. Do contrário, de braços dados com você, lhe acompanhará até o último suspiro, testemunhando contra ti a favor de sua condenação e rindo desgraçadamente de sua cara. Afinal, como disse Jesus: “fostes avisado sobretudo”. Cabe a cada um escolher e Deus lhe concederá aquilo que quiseres: Eclesiástico.

Fonte: Jefferson Roger


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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Jejum e oração

Quando se você ouve a palavra jejum, o que vem à sua mente? Comida, certo? Muito bem, então talvez você tenha pensado em grupos específicos de “alimentos” como chocolate, doces e sorvetes e por aí vai. Mas você sabia que esse é apenas um aspecto do jejum? TV, filmes, leitura de ficção, videogames, álcool, comer fora, mídia social, verificar sua conta bancária e muito mais. Qualquer coisa material e terrena que nos leve ou possa nos levar a uma falta de temperança ou a uma perda do desejo pelo céu. Em outras palavras, qualquer coisa que apresente ou possa apresentar um obstáculo à nossa união crescente com Deus.

Um dos propósitos do jejum é diminuir nosso apego às coisas desta terra e aumentar nosso desejo pelo céu. Ele também nos permite ganhar maestria sobre nós mesmos por meio da autodisciplina e do autocontrole. Há duas perguntas a se fazer quando você pensa em jejuar na Quaresma: primeiro, o que na minha vida está um pouco fora de controle? e segunda, quando estou distraído e então percebo que estava distraído, no que eu estava pensando enquanto estava distraído?

As respostas a essas duas perguntas lhe darão uma boa ideia do que você deve focar durante o jejum.

Vamos a um exemplo? São sempre bem-vindos: se você simplesmente não consegue parar de postar nas redes sociais. Tudo o que você faz é acompanhado pelo pensamento: "Eu tenho que postar isso!" Então, as coisas estão fora de controle. Desistir das redes sociais durante a quaresma e oferecê-las a Jesus Cristo para fazer reparação pelos seus próprios pecados e pelos pecados dos outros seria um grande ato de jejum. Outro exemplo? Vejamos: se você perceber que está pensando em assistir TV com muita frequência, você pode jejuar nesta Quaresma, desistindo do seu programa de TV favorito ou se abstendo completamente de assistir TV durante a quaresma. Suas circunstâncias podem ser diferentes, mas você entendeu.

Para concluir, acrescentamos o fato confirmado pelo Cristo de que “certos demônios somente são expulsos pela força do jejum e da oração” – Que tal aproveitarmos essa quaresma de dois mil e vinte e cinco e incluirmos em nossas práticas religiosas o jejum? Comece com pouco, não prejudique sua saúde, aos poucos Deus vai lhe concedendo mais condições de se aprofundar cada vez mais nessa prática e, consequentemente, os frutos serão cada vez melhores e maiores. Experimente, quem vos escreve já jejua há mais tempo do que posso me recordar quando comecei; vale a pena.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Momentos que surpreendem


 

O que você faria se, de repente, sua vida mudasse completamente em um instante? Estaríamos preparados para enfrentar provações inesperadas, com fé e esperança? Tiba Camargos é um influenciador católico, pai de onze filhos, sendo cinco no céu e sua esposa, gestante do sexto, escritor e um incansável defensor da vida e da família, no Brasil. Ao longo dos anos, ele tem sido uma voz ativa no movimento “Juntos pela Vida”, promovendo valores cristãos e lutando contra a cultura do descarte. Sua trajetória sempre foi marcada por dedicação e amor ao próximo, buscando despertar nas pessoas a consciência sobre a dignidade da vida humana, desde a concepção.

Agora, este homem de fé, um pai exemplar, um defensor incansável dos valores cristãos e da vida, enfrenta sua própria batalha pela vida, após um grave acidente: durante um momento de lazer com sua família, no último domingo, Tiba sofreu um acidente ao tentar salvar um de seus filhos de um possível afogamento, em um rio. No processo, ele bateu violentamente a cabeça em uma pedra, resultando em lesões graves que o deixaram hospitalizado e intubado. Seu estado de saúde é delicado.

O Brasil tem acompanhado com apreensão e oração a batalha de Tiba Camargos pela vida.

Diante do inesperado, somos chamados a refletir: estamos preparados para as provações que podem surgir a qualquer momento? Temos fé e esperança para enfrentar os grandes desafios da vida? Uma esposa, aflita certamente, só poderia ser sustentada e a sua família pela fé. A situação de testemunhar a dor de seu marido deve ser muito pesarosa. Seu coração de esposa e mãe deve estar dilacerado, mas ao mesmo tempo fortalecido pela imensa corrente de amor e generosidade e pela fé que nos ensina a encontrar sentido, até nos momentos mais sombrios.


 

Uma notícia assim faz com que hoje, olhemos para nossos filhos e filhas, nossas esposas e maridos, saudáveis, cheios de vida, e isso faz nossos corações se encherem de gratidão, mas o revés da vida pode chegar como uma tempestade inesperada, nos lançando em um calvário de incertezas e angústia. Só de cogitar, o coração se aperta, o medo sussurra dúvidas, e as lágrimas parecem intermináveis. Como é difícil aceitar aquilo que foge do nosso controle!?

Somente pela fé que encontramos a luz no meio da escuridão: Deus não nos abandona. Ele está presente em cada lágrima que cai, em cada oração sussurrada no silêncio, em cada abraço que conforta. Ele transforma o sofrimento em esperança, a dor em fortaleza, e nos ensina que mesmo na maior adversidade, somos sustentados por Seu amor inabalável. Que essa certeza nos mova e nos encha de coragem para seguir em frente, confiantes de que Ele nunca nos deixará sós.

Fonte: adaptado de CitizenGO pelo autor do site

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Nenhum CNPJ vale um AVC


 

 

 

 

 

 

 

 

 

Relembrando a ótica dos mandamentos divinos podemos perceber que Deus espera de sua criação, que, dentre os sete dias da semana, seja separado um para se dar mais atenção ao que vem de Deus e menos atenção ao que vem do mundo. A leitura bíblica aponta muito claramente esse desejo divino, momento de deixar trabalhos e lazeres de lado, festas, obrigações domésticas e tudo que rotineiramente se faça durante a semana.

Que bondade divina não é mesmo? Pede-nos só um dia para que nossa comunhão com ele seja mais estreita. A igreja, em sua forma de catequisar, diz que isso é o mínimo, assim como comungar uma vez ao ano, confessar-se uma vez ao ano e assim vai. Que seja, porém, por que adotar uma política de “salário mínimo” para com Deus quando muitas vezes, dele queremos um comportamento e contrapartida diária muito maior? Pois é, parece algo de meio egoísta da parte do homem.

Mas é o que se vê por aí, a correria por aí é muto transparente. Muita coisa para se fazer por dia e tempo é que menos se tem.

O dinheiro, que infelizmente, está envolvido em muitas coisas, fica sendo incessantemente alvo de uma busca contínua e dentro desse fosso onde as pessoas se jogam, termina que as famílias e seus membros ficam prejudicados. A coisa toda é quase um paradoxo; ainda bem, no entanto, que ela sofre a ação do equilíbrio. Se é necessário o dinheiro que tomemos as atitudes que nos levam a ele, mas que isso não custe nossa saúde, não nos prive do convívio familiar e não nos afaste de Deus.

Sobre isso se lê na bíblia a história do fazendeiro que era muito voltado para acumular riquezas, em uma vida voltada para esse fim e que, ao final das contas, Deus apontava para seu triste fim. Sem dúvida precisamos trabalhar, pois precisamos do dinheiro, mas uma vida voltada para o trabalho somente, além de escravizar nosso tempo, escraviza nosso coração, alimenta nossa ganância e nos afasta de Jesus Cristo, pois, não nos sobra tempo para “buscar as coisas do alto”.


Fonte: Jefferson Roger

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Mude o pensamento para mudar as atitudes


 

 

 

 

 

 

 

 

 

Seja por impulso ou não, existe a tendência de o ser humano agir posteriormente a um grau maior ou menor de pensamento. Por mais que insista que não, como defender uma tese de que nada veio antes do agir? Será? Nenhum pensamento lhe ocorreu antes do ato? Simplesmente fez porque fez? Certamente fica difícil para o ser racional admitir uma pureza de comportamento haja vista sua condição de ser pensante.

Pois bem, poderiam então cogitar alguns que o impulso existe sim e ele se instala depois que seu modo operante está “implantado” na mente humana. Agora sim, nos parece um horizonte mais plausível, tirando é claro os problemas neurológicos e enfermidades que prejudiquem a mente humana, do contrário, a pobre alma se vê envolta em mundo perigoso, onde a razão busca ser tentada para perverter valores cristãos e corromper o corpo e a mente trazendo-os para a sombra das trevas.

O diabo é experto e gosta muito de atacar o ser humano em todas as frentes; suas investidas são sempre bem coordenadas e estratégia é o que não lhe falta. Dar ouvidos ao que possa estar relacionado de alguma forma a ele é caminho certeiro para mudanças de vida desastrosas. Mudanças essas que impactam na continuidade da trajetória da alma, que nunca deve se esquecer de que mais adiante outras etapas de sua existência dependem do que está a fazer no agora.

Por isso a recomendação de Jesus Cristo para vigiarmos e rezarmos sem cessar. Não podemos jamais alinharmos nosso pensamento ao de satanás; temos que ser imitadores de Cristo (1ª Coríntios 11,1), alinhando sim, nossos pensamentos e modo de vida ao que ele ensinou. Só assim teremos atitudes que irão nos conduzir pelo caminho da porta estreita mais precavidos das ofertas malígnas.


Fonte: Jefferson Roger

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quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Para o céu ou para o inferno


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nossa Senhora, em uma de suas aparições em Medjugorje disse que: “se a pessoa quiser ir para o céu, ela irá para o céu, se ela quiser ir para o inferno, ela irá para o inferno”. Em primeira análise a coisa pode parecer um pouco conturbada e confusa. Corre o risco de se cair na tentação de se achar que a fala de Maria Santíssima é literal e de que então, basta desejar, como se fossem os três pedidos da lâmpada mágica de Aladim e pronto, viva como quiser que ao final da vida sua passagem de ida já está garantida.

Pois é, o sujeito é convencido pelo diabo de que basta achar que tudo está resolvido, basta pronunciar em alto e bom tom, como se fossem palavras de encantamento e… Bibidi-bobidi-bu! Agita-se a varinha e num passe de mágicas estará a salvo, do lado de dentro das moradas celestes. Quase chega a ser cômico, mas é trágico porque, de fato, muitos de uma certa maneira se comportam assim.

Procuram se convencer de que, evitando os grandes males e os grandes pecados e mudando o conceito de tantos outros pecados mortais e valores errados para não tão errados assim, tudo pode passar por debaixo dos panos. Todavia, até certo ponto isso dá certo, se a pessoa quer se enganar e enganar os outros. Mas, lemos na bíblia que Deus vê os corações e no oculto; sendo assim, viver de fachada só contribui para a derrocada final no dia do juízo, quando todos saberão com quais máscaras você vivia.

No que podemos entender então, em relação a mensagem de Nossa Senhora, é de que: quero ir para o céu? Então farei tudo que preciso para que vá para lá e não farei o que não devo para que minha entrada no céu seja proibida. Quero ir para o inferno? Então farei tudo que a palavra de Deus recomenda não fazer e não farei as escolhas e terei as atitudes que ela ensina a ter e a fazer. É nesta maneira que se enquadra a ótica da Virgem Maria, completamente alinhada com o que Deus nos deixou nas sagradas escrituras.


Fonte: Jefferson Roger


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Não faz mais que a obrigação

 









Eis aí um ditado ou uma frase muito ouvida pelo povo em geral; o título deste artigo, arrisco dizer, já deve ter sido pronunciado diversas vezes por inúmeras pessoas. Penso que tenha sido usada quando alguém cumpre com o seu dever, com sua obrigação mas, por conta disso, ao invés de agir com modéstia e humildade, fica a se vangloriar, contar vantagem sobre si como se tivesse realizado um grande feito que precisasse ser anunciado.

Já dizia Jesus que uma de nossas mãos não deve saber o que a outra faz; e disse também que durante nossa penitência não devemos demonstrar propositalmente um ar de sofrimento e pesar pela prática, ao contrário, as pessoas nem devem saber o que estamos fazendo. Tudo isso porque para Deus importa muito nosso comportamento ser imitador ao de Cristo (1ª Coríntios 11,1)


Não adianta ficar fazendo propaganda própria, é vaidade também, como lemos em Eclesiastes.


Ademais, para encerrar a discussão de vez, Jesus nos fala em seus ensinamentos, sobre esse respeito, utilizando a expressão “servos inúteis”, apontando para o fato de que não devemos nos engrandecer, nos colocarmos sobre o pedestal, porque a conta humana de nada vale perante a conta que Deus tem de cada um.

Ou seja, paremos de bater no peito e achar que fazemos grande coisa quando procuramos seguir tudo que Deus nos ensina através das escrituras; paremos de achar que nossos atos são heroicos e por méritos próprios quando o assunto é a salvação da própria. alma Vale lembrar que essa é uma atitude pelagianista (achar que consegue se salvar sem a ajuda divina).


Fonte: Jefferson Roger

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