Relembrando a ótica dos mandamentos divinos podemos perceber que Deus espera de sua criação, que, dentre os sete dias da semana, seja separado um para se dar mais atenção ao que vem de Deus e menos atenção ao que vem do mundo. A leitura bíblica aponta muito claramente esse desejo divino, momento de deixar trabalhos e lazeres de lado, festas, obrigações domésticas e tudo que rotineiramente se faça durante a semana.
Que bondade divina não é mesmo? Pede-nos só um dia para que nossa comunhão com ele seja mais estreita. A igreja, em sua forma de catequisar, diz que isso é o mínimo, assim como comungar uma vez ao ano, confessar-se uma vez ao ano e assim vai. Que seja, porém, por que adotar uma política de “salário mínimo” para com Deus quando muitas vezes, dele queremos um comportamento e contrapartida diária muito maior? Pois é, parece algo de meio egoísta da parte do homem.
Mas é o que se vê por aí, a correria por aí é muto transparente. Muita coisa para se fazer por dia e tempo é que menos se tem.
O dinheiro, que infelizmente, está envolvido em muitas coisas, fica sendo incessantemente alvo de uma busca contínua e dentro desse fosso onde as pessoas se jogam, termina que as famílias e seus membros ficam prejudicados. A coisa toda é quase um paradoxo; ainda bem, no entanto, que ela sofre a ação do equilíbrio. Se é necessário o dinheiro que tomemos as atitudes que nos levam a ele, mas que isso não custe nossa saúde, não nos prive do convívio familiar e não nos afaste de Deus.
Sobre isso se lê na bíblia a história do fazendeiro que era muito voltado para acumular riquezas, em uma vida voltada para esse fim e que, ao final das contas, Deus apontava para seu triste fim. Sem dúvida precisamos trabalhar, pois precisamos do dinheiro, mas uma vida voltada para o trabalho somente, além de escravizar nosso tempo, escraviza nosso coração, alimenta nossa ganância e nos afasta de Jesus Cristo, pois, não nos sobra tempo para “buscar as coisas do alto”.
Fonte: Jefferson Roger
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