sexta-feira, 14 de março de 2025

Os estágios de aprendizagem


 

1- Entusiasmo: é aquele contato inicial com a palavra de Deus, com aqueles testemunhos de outras pessoas, com a vida dos santos, que somadas essas experiências, nos arremetem a sair em desabalada carreira em busca de Deus e dessa vivência que outros já tiveram.

2- Obsessão: é um correr desenfreado, cada livro, cada palestra, tudo relacionado vai sendo “consumido” com aquela sede de saber frenética, quase impulsiva e desordenada. Ocorre um aumento de informações que sobrecarregam a pessoa.

3- Desconforto: por aqui, apesar de toda a corrida pelo saber a prática vai impondo o seu lado; no dia a dia as coisas não funcionam como se lê e aprende por este canal. À medida que se vive o que se esperava como ideal vai esbarrando em dificuldades que não podem, às vezes, serem controladas.

4- Frustração: por sentir a diferença entre o que se aprende nas escrituras e o que se vive no dia a dia, o desconforto vivido no estágio anterior se transforma em frustração. O entusiasmo que ficou pra trás deixou marcas perigosas. Parece que Deus não aplaude o esforço humano e demonstra isso nos impondo barreiras bem danosas durante a vida.

5- Falta de compreensão: a frustração nos persegue, querendo provar que não adianta tentarmos, não vamos conseguir. São as tentações para que desistamos. O mal que nunca dorme, apenas aguarda, adora ver a fragilidade humana nesta etapa, os egos e estimas que se mostram pequenas perante a majestade divina que aguarda a todos os vencedores da batalha. Por aqui, apesar de tudo e de todo o esforço, a falta de compreensão fica a martelar o pensamento. “Não entendo” – o que estou fazendo de errado?

6- Revelação: No entanto, se na fase anterior não arrefecermos, uma luz irá iluminar o caminho e parece então tudo fazer sentido. É como as escamas que no evangelho se diz que caíam dos olhos do cego. Ele não voltou a enxergar instantaneamente, houve um processo. Aqui é a mesma coisa, o aprendizado tem um processo para que o que aprendermos não seja perdido com o tempo.

7- O segundo Entusiasmo: agora a revelação reforça a caminhada e a certeza de que a luta está sendo bem travada e, com os ânimos renovados, a pessoa aprofunda o quanto pode em aprender. Vai aprendendo, fixando e interiorizando na mente e na alma cada etapa que os novos saberes acrescentam para si.

8- Timidez: No entanto, irá dar uma passada por aqui, com mais ou menos ênfase. O segundo entusiasmo faz com que a pessoa queira anunciar aos quatro cantos do planeta o que agora vive. Todavia, receia repreensões e críticas e um medo por uma suposta incompreensão das pessoas lhe façam ir com calma, sem muito estardalhaço o que é bom para manter a humildade em voga e a vaidade para bem longe.

9- Vergonha: Se a timidez controla a euforia e mantém o espírito acalmado, isso perante todos, por aqui a vergonha bate à porta pois, as pessoas mais próximas do convívio, mais conhecedoras de nós, serão as maiores e melhores críticas a nosso respeito. Então será que corro o risco e me exponho onde, quem sabe serei alvejado com um “agora” resolveu ser assim, ou fazer isso?”.

10- Nível Máximo: enfim, quando chegamos aqui, estamos moldados por Deus, aqui vivemos o evangelho e a palavra de Deus, aqui somos imitadores de Jesus, dependente dele para tudo, aqui já somos santos em vida e a caridade está presente em nossos corações. Superamos as baixezas da vida, os prazeres desordenados, somos agora sábios, cheios do Espírito Santo e felizes por viver a vida que Deus nos deu com as pessoas de nossa família. Neste nível, tão próximo de Deus, somos muito cobiçados pelo diabo, que pouco pode fazer, pois as incapacidades há muito deixaram nossos corações que é agora semelhante ao coração de Jesus Cristo. Daqui, deste nível, certamente, segundo aprendemos nas sagradas escrituras, é “céu direto!”.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

Não se contente com a mediocridade


 

Na caminhada cristã existe uma pequena cilada imposta durante a jornada. Essa “cilada” foi apresentada por Jesus em seu evangelho. Era o jovem rico que queria saber do Cristo o que devia fazer para ser “perfeito”. E Jesus lhe dá uma resposta de tirar o fôlego, uma certeira no peito do sujeito que, após ouvir, lemos que ele foi embora da presença do ressuscitado muito triste.

É a encruzilhada das escolhas que de vez em quando Deus coloca em nossa frente. Já sabemos, pelo menos muitos de nós, que cedo ou tarde, o altíssimo nos coloca em dificuldades. Deus sabe que só cresceremos em amor e santidade se formos provados pelo fogo do céu; as provações quando vencidas nos fazem “passar para a próxima fase”, exatamente como nos jogos de videogame onde o personagem à medida que avança, vai melhorando e com isso, se preparando para enfrentar inimigos mais fortes e difíceis de serem derrotados.

É a questão do salvo ou santo. Já se sabe que se seguirmos os mandamentos seremos salvos, foi Jesus quem confirmou isso. Porém, se quisermos ser santos precisamos desapegar do mundo, não o renegar, precisamos por hora viver por aqui, mas, como diz o apóstolo, reter só o que é bom perante os olhos de Deus.

E é aí que mora o perigo; a mediocridade é perigosa porque fica muito perto das tentações e pecados. A pessoa tendo consciência do seu estado de graça, contenta-se com esse tipo de vida e não almeja os mais altos degraus da alma. É presa muito fácil ainda do mal e a espreita e vigilância do inimigo é sempre implacável neste “nível”. Ser salvo é bom, mas ser santo é melhor. O que fazem os católicos em vida? Pedem o auxílio de Deus, Jesus e do Espírito Santo e, lá vem o que todos já sabem: dos santos. Se pedem reconhecem que a santidade, que é algo participativo com mais intimidade de Deus, fortalece imensamente a alma e a engrandece já aqui na terra. O santo já está salvo, mas vive assim para alcançar, por amor a Deus, um estado de glória maior. Afinal, segue 1ª Coríntios 11,1: é imitador do Cristo e como resultado disso vai ser, sem dúvida alguma, santo, já em vida. Isso não é algo melhor? Ter a certeza plena de um dia ser acolhido nos céus? Não tendo (se for apenas salvo), ter que passar pelo purgatório?

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

Brincando de ir para o inferno


 

O sujeito precisa se converter, todavia vai, como se lê da geração má apontada por Jesus, esperando sinais de Deus para se converter. Sobre isso o Cristo disse que o sinal dado pelo profeta Jonas ao povo de Nínive já basta.

No fundo o ensinamento nos mostra que, são desculpas seguidas por desculpas que fazem a pessoa adiar, propositalmente e indefinidamente, uma atitude firme e decidida de voltar-se para Deus. Fica protelando sempre alegando algo para assim continuar vivendo como lhe apetece, ainda que pense não estar fazendo mal algum.

Vai brincando de ir para o inferno, esperando sem esperar o momento certo, adequado, apropriado para se converter. Mal sabe, como disse Jesus Cristo no evangelho, que pode facilmente ser pego de surpresa e não lhe restar mais tempo para nada, apenas para o ranger de dentes e sofrimentos eternos na danação do inferno.

É uma questão de querer, se se quer, realmente, se faz; o contrário também funciona. Para quem não quer se converter todas as graças e sinais de Deus nunca serão suficientes. Para o que crê e quer o céu, os sinais e graças não são necessários, pois já abraçou pela fé as verdades divinas e caminha feliz para o destino celestial. Se a pessoa vive brincando de ir para o inferno terminará realmente indo para lá.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

Fora do rumo e do prumo


 

Se estamos em uma floresta e precisamos sair do ponto A em direção ao ponto B, temos algumas opções. Se soubermos onde fica o ponto B podemos, por exemplo, utilizar uma bússola para nos guiarmos até lá. Outra opção seria percorrer um caminho que já existe para ligar os dois lugares.

Como se vê, se somos conhecedores prévios de alguma informação relacionada, temos condições de alcançarmos o objetivo. Caso contrário as coisas poderiam se complicar. Ao deixarmos de lado a bússola e abandonarmos a trilha, o caminho existente para se chegar ao destino, fazemos o percurso por conta própria e dessa maneira aumentamos a chance de insucesso.

Outrossim, não dá para se construir alguma coisa apenas de olho, como as paredes de uma casa. Na primeira fileira de tijolos, quem sabe até na segunda, não se perceba o desalinhamento. Todavia, se insistirmos na obra sem a utilização de um prumo o desalinhamento de vigas e paredes é uma consequência praticamente certa.

Transpondo para nossa realidade cristã, o rumo é o caminho deixado por Jesus Cristo, o qual devemos seguir se pretendemos um dia morar no céu. E ele é o nosso prumo que nos ajudará a seguir na menor e mais correta subida para a porta estreita. Abandonar “recursos” tão valiosos deixados pelo auxílio divino é como o próprio Cristo disse: virá a ruína sobre a casa construída em cima da areia.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

sexta-feira, 7 de março de 2025

Manobras evasivas


 

Lemos na bíblia que se resistirmos ao diabo, ele fugirá para longe de nós – Tiago 4,7. Por outro lado, Padre Pio dizia que “quanto mais perto de Deus, mais a alma é tentada”. Um olhar desatento poderia apontar para alguma contradição: se resistirmos ele nos deixará (fugirá para longe de nós), mas se estamos próximos de Deus, sempre seremos tentados. Ué! Afinal, ele foge ou não foge?

Quem fala a verdade, Padre Pio ou o Espírito Santo (autor da bíblia)?

Ao que parece falta ao cristão mais informações, capazes de fazer a ligação entre as duas afirmações. Comecemos por crer na reputação dos dois, não existiu motivo para mentirem; precisariam ter índole maligna para declarar algo que colocasse em perigo a alma humana. Como cremos não ser essa a verdade, temos que compreender como essas duas falas se completam e fazem sentido.

Falta-nos ainda, uma fala do apóstolo Pedro. Ele nos diz que o diabo anda a espreita, como um leão, esperando a oportunidade para dar o bote. Outrossim, ainda podemos acrescentar a passagem do evangelho onde se lê que, depois de quarenta dias em jejum, o demônio apareceu para Jesus Cristo para tentá-lo.

Vamos então por partes. A frase de Tiago nos ensina que devemos não procurar o mal, com isso dificultaremos a vida do diabo. Dificultar sim, mas isso – segundo Padre Pio – não irá fazer com que ele desista de nos tentar e, São Pedro confirma isso ao dizer que, no momento certo, momento de nossas fraquezas, como o exemplo dado do jejum de quarenta dias, ele, o mal, ataca após seu período de espreita. Essa é uma linha de pensamento coerente que faz sentido e não coloca em contradição nenhuma das falas. Em suma, estamos em curso na direção da porta estreita, mas cientes de que, sempre que necessário, precisamos executar manobras evasivas para – como diz São Tiago – resistirmos ao demônio.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

Prazeres certos


 

Fala-se por aí, que a pessoa precisa passar pela experiência de conhecer o amor de Cristo. Também já se ouviu, da parte de Nossa Senhora em suas aparições, que se soubéssemos o quanto ela nos ama, morreríamos de amor. Lemos na bíblia, em situação aparentemente contraditória ao que vemos sobre Deus no antigo testamento, que ele é um Deus de amor (novo testamento).

Pois bem, a coisa está aí, na frente de quem quer que seja; prega-se que esse amor que acabamos de ler é fantástico, maravilhoso e nos conduz à vida eterna. Quem se envolve com ele não terminará sua vida em trevas e experimentará enquanto viver por aqui, consolações além das que o mundo sonharia ser capaz de oferecer.

Isso é uma condição extremamente horrível para o demônio pois, se a pessoa se envolver com esse sentimento, será “encapsulada” por um invólucro impenetrável. Poderá ser e viver feliz encarando todas as adversidades da vida, inevitáveis, com a certeza do auxílio, sustento e conforto divinos.

Sim, pois tratam-se de prazeres abençoados, os únicos que promovem uma alegria e certeza de que o caminhar cristão segue na direção certa. É aquela certeza que se tem quando se deita e quando se levanta de que o dever está sendo cumprido dentro dos mandatos divinos. É aquela certeza endossada pela consciência, que permanece leve demonstrando que enfrentamos o dia a dia com as “ferramentas” certas, aquelas dadas por Deus.

Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

quinta-feira, 6 de março de 2025

Foto de felicidade

Pode ser, como vemos nas redes sociais, muitas imagens de aparência. A pessoa não está lá aquelas coisas com vários aspectos de sua vida, mas, pelo bem da boa imagem e dos cliques dos seguidores, quase que se demonstra como um personagem que nada o abala. Nem parece ser de carne e osso e, pelo bem das vaidades, tudo vira uma postagem.

Quanto a compartilhar acontecimentos pessoais e privados, tornando-os públicos, que seja; é a decisão de cada um. Que todos fiquem sabendo de sua vida, o que faz, deixa de fazer e como se faz. Quem for mais ativo e tiver mais seguidores melhor; as empresas estão de olho e os mais populares recebem ofertas para interagirem em troca de dinheiro.

É uma vida meio estranha, viver em função da plateia, dos seguidores, das redes sociais. Milhões de seguidores interessados em que? Quanto a se pensar... Será que se consegue ficar sem postar alguma coisa um dia sequer? Ou um dia sequer sem visitar as redes sociais e os perfis mais acessados? Claro, não vamos desmerecer o lado bom da coisa. Existe sim muito conteúdo sadio e proveitoso, basta saber procurar.

E é neste saber procurar que encontramos menções reais e verdadeiras, por exemplo, das famílias. Em momentos agradáveis, desfrutando da companhia mútua do casal e dos filhos (ou no meu caso, das filhas). Fica registrado, em um instante, em um sorriso eternizado e publicado nas mídias, que o tempo passa, a vida segue, desafios vem e vão, são superados, o amor matrimonial, familiar e conjugal cresce e, como jamais poderia deixar de ser, Deus esteve presente em todos os momentos, elo indissolúvel da união familiar.

Fonte: Jefferson Roger


 

Leia mais...

segunda-feira, 3 de março de 2025

Máximo de esforço

 









Muitas vezes a vida do ser humano se transforma em um fardo muito difícil de ser carregado. Sobre isso Jesus Cristo há muito havia falado: vós que estais cansados sob o peso de vosso fardo, vindes a mim que eu vos aliviarei. Detalhe, Jesus não disse que vai levar o fardo em nosso lugar, ele quis dizer que irá nos ajudar, estender a mão, nos dar força, amparar. O trabalho continua sendo nosso.
O problema é que se a pessoa não está nem aí para o que Jesus diz e tenta seguir sua vida sem ele (João 15,5), nada mais faz do que dar poucos passos para a frente e inúmeros para trás. Sente que está com o máximo de esforço fazendo progresso mínimo. Neste ponto, o diabo sempre atento ao caminhar humano, entra em cena e tenta convencer a fragilizada alma de que existe outra maneira de ser feliz, basta aceitar suas ofertas que tudo irá mudar, tudo irá ficar bem.
O problema disso é que o remédio do maligno é gostoso na boca e amargo no estômago, como lemos no livro do Apocalipse. Depois que se tomou, seguirão as consequências. Todavia, uma gravidade maior ainda se instala na vida da pessoa: sobre isso Jesus nos ensina. Ele nos fala que a recaída é sete vezes pior.
A cada atitude da pessoa corroborada com o demônio, mais e mais ela cai no lamaçal dos pecados e de lá, mais difícil é sair. É um abismo que não se escala jamais, não com forças próprias. Isso cabe ao Deus do impossível, que neste ponto está muito triste por ver um filho seu nesta situação, porém, ansioso certamente para que lhe peça ajuda; para que peçamos a sua mão. E adivinhe? Ele acolhe todo aquele que lhe procura com um coração sincero. Como vemos, Deus está sempre pronto a nos ouvir e socorrer, não percamos jamais tempo com essas aventuras inúteis, é o que o Cristo sempre nos ensinou, busquemos as coisas do alto, as que não passam.


Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

Fora de Cogitação

 









É assim que é, se o sujeito resolve que quer ir para o céu, então lhe cabe uma escolha única: agradar a Deus. A partir desse momento, a radicalidade do evangelho deve ser assumida da melhor forma possível. Isso significa que, conforme lemos em João 15,5, nada podemos fazer sem a ajuda de Jesus Cristo. Dessa forma fica fácil de entender porque de tantas quedas e dificuldades pelo caminho que conduz ao céu.
Ou seja, as tentações, presentes em toda a trajetória humana, sempre irão oferecer ao ser humano opções de vida. O diabo argumenta de forma majestosa e sua habilidade é tão boa que, de tanto insistir, leva a pessoa a cogitar as possibilidades, as alternativas ao que Deus oferece para cada um.
Se você se abandona na jornada, esquecendo que não é capaz de vencer o mal sozinho, vai certamente sucumbir e passar a crer que existem outras maneiras de agradar a Deus além daquela (que é a única) possível. Fora das santas palavras de Deus, não temos saída alguma; trata-se, como lemos em Eclesiástico, de bem ou de mal, aquilo que escolhermos Deus nos concederá.
É como a fala de Jesus Cristo, árvore boa para bons frutos e árvore má para maus frutos. Por este caminho o Altíssimo é a árvore boa e o diabo é a árvore má. Não pode um conceder o que é próprio do outro. Sendo assim, não nos enganemos, o que o demônio faz é oferecer alternativas para a felicidade que somente Deus pode nos dar: as alegrias do mundo, finitas, passageiras e que levarão aos tormentos. Já diziam os santos: por prazeres terrenos sofrem-se tormentos eternos. O preço a se pagar está aí, cada um escolhe em que acreditar, em como viver e como quer continuar o restante de sua vida que é eterna, depois da breve passagem por este vale de lágrimas.


Fonte: Jefferson Roger

Leia mais...

A morte é ruim para quem fica?

 






A morte só é ruim para quem fica. Essa é uma frase que o personagem João Grilo diz para Chicó, no filme O auto da compadecida 2. Vale o artigo para refletirmos na mensagem que a história nos traz. Morre alguém e com essa morte sobrevém a tristeza da perda. A fé nas palavras de Jesus Cristo nos garante que o reencontro acontecerá no paraíso. A separação é temporária, todavia, inevitável. O gênero humano precisa morrer e sequer, pensar nisso, é angustiante, já que não temos controle sobre isso.
No entanto, o assunto é transformador se encarado com a devida necessidade que, inclusive, é bíblica. Lemos em Eclesiástico que devemos pensar constantemente nos novíssimos e assim jamais pecaremos. Como assim? - pensam as pessoas. Vale mais uma vez o esclarecimento. Os novíssimos são as últimas realidades que o homem enfrentará: morte, juízo particular, inferno, céu ou purgatório.
Como vemos o cuidado divino é para que não sejamos pegos desprevenidos pela morte. Muitos pensam não ser possível estar prevenido, já que não nos é permitido saber quando morreremos. Todavia, é justamente por ser assim que a palavra divina nos alerta para a situação. O cristão tem que estar com a “mala” sempre pronta para sua última viagem, a viagem da morte. Como não temos o dia de amanhã, o hoje é a única oportunidade de estar “de bem” com Deus, para podermos seguir em frente na hora do chamado divino.
Se não estivermos nessa condição,a morte não será pesarosa apenas para quem fica, será ainda mais para quem vai.


Fonte: Jefferson Roger

 

Leia mais...