segunda-feira, 3 de março de 2025

A morte é ruim para quem fica?

 






A morte só é ruim para quem fica. Essa é uma frase que o personagem João Grilo diz para Chicó, no filme O auto da compadecida 2. Vale o artigo para refletirmos na mensagem que a história nos traz. Morre alguém e com essa morte sobrevém a tristeza da perda. A fé nas palavras de Jesus Cristo nos garante que o reencontro acontecerá no paraíso. A separação é temporária, todavia, inevitável. O gênero humano precisa morrer e sequer, pensar nisso, é angustiante, já que não temos controle sobre isso.
No entanto, o assunto é transformador se encarado com a devida necessidade que, inclusive, é bíblica. Lemos em Eclesiástico que devemos pensar constantemente nos novíssimos e assim jamais pecaremos. Como assim? - pensam as pessoas. Vale mais uma vez o esclarecimento. Os novíssimos são as últimas realidades que o homem enfrentará: morte, juízo particular, inferno, céu ou purgatório.
Como vemos o cuidado divino é para que não sejamos pegos desprevenidos pela morte. Muitos pensam não ser possível estar prevenido, já que não nos é permitido saber quando morreremos. Todavia, é justamente por ser assim que a palavra divina nos alerta para a situação. O cristão tem que estar com a “mala” sempre pronta para sua última viagem, a viagem da morte. Como não temos o dia de amanhã, o hoje é a única oportunidade de estar “de bem” com Deus, para podermos seguir em frente na hora do chamado divino.
Se não estivermos nessa condição,a morte não será pesarosa apenas para quem fica, será ainda mais para quem vai.


Fonte: Jefferson Roger

 

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