É assim que é, se o sujeito resolve que quer ir para o céu, então lhe cabe uma escolha única: agradar a Deus. A partir desse momento, a radicalidade do evangelho deve ser assumida da melhor forma possível. Isso significa que, conforme lemos em João 15,5, nada podemos fazer sem a ajuda de Jesus Cristo. Dessa forma fica fácil de entender porque de tantas quedas e dificuldades pelo caminho que conduz ao céu.
Ou seja, as tentações, presentes em toda a trajetória humana, sempre irão oferecer ao ser humano opções de vida. O diabo argumenta de forma majestosa e sua habilidade é tão boa que, de tanto insistir, leva a pessoa a cogitar as possibilidades, as alternativas ao que Deus oferece para cada um.
Se você se abandona na jornada, esquecendo que não é capaz de vencer o mal sozinho, vai certamente sucumbir e passar a crer que existem outras maneiras de agradar a Deus além daquela (que é a única) possível. Fora das santas palavras de Deus, não temos saída alguma; trata-se, como lemos em Eclesiástico, de bem ou de mal, aquilo que escolhermos Deus nos concederá.
É como a fala de Jesus Cristo, árvore boa para bons frutos e árvore má para maus frutos. Por este caminho o Altíssimo é a árvore boa e o diabo é a árvore má. Não pode um conceder o que é próprio do outro. Sendo assim, não nos enganemos, o que o demônio faz é oferecer alternativas para a felicidade que somente Deus pode nos dar: as alegrias do mundo, finitas, passageiras e que levarão aos tormentos. Já diziam os santos: por prazeres terrenos sofrem-se tormentos eternos. O preço a se pagar está aí, cada um escolhe em que acreditar, em como viver e como quer continuar o restante de sua vida que é eterna, depois da breve passagem por este vale de lágrimas.
Fonte: Jefferson Roger
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