Em alguns pontos da jornada de Jesus aqui pela terra, vemos o cuidado e a seriedade dele para com assuntos tão importantes para a salvação das pessoas. Estamos a falar do maior impedimento de todos para que se entre no céu: os pecados graves. Sabemos que Jesus é misericordioso, mas, nem por isso, ele se comporta como o vovô que sempre irá presentear o netinho passando-lhe a mão na cabeça, endossando suas peraltices.
Lemos na bíblia que Deus acolhe aquele que o procura com um coração sincero e que ele somente nos perdoa se perdoarmos aqueles que nos têm ofendido. Pois bem, vemos claramente que a justiça divina divide espaço com a misericórdia e que, esta não se comporta como a tampar o sol com a peneira. Isso quer dizer que transformar a misericórdia em bengala para infringir regras divinas só convém ao deleite do mal, sempre à espreita para empurrar o pecador para a ladeira da condenação eterna.
Tanto é que o justo juiz, em algumas partes do evangelho, o que também é pregado nas cartas apostólicas, orienta a pessoa para a conversão sincera, mudança de vida, forte convicção em não voltar aos maus hábitos exortando aquele que é perdoado a não pecar mais. Chega ao ponto de dizer que reincidências podem agravar de forma pior a condição que tinha antes do perdão. Vejamos:
João 5,14 - Mais tarde, Jesus o achou no templo (o paralítico que havia sido curado por ele) e lhe disse: Eis que ficaste são; vá e não peques mais, para não te acontecer coisa pior.
João 8,10-11 - Então ele se ergueu e vendo ali apenas a mulher (a que foi pega em flagrante adultério), perguntou-lhe: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Disse-lhe então Jesus: Nem eu te condeno. Vai e não peques mais.
Efésios 4,26 - Mesmo em cólera, não pequeis. Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento.
1ª Coríntios 15,33-34 - Não vos deixeis enganar: Más companhias corrompem bons costumes. Despertai, como convém, e não pequeis! Porque alguns vivem na total ignorância de Deus.
Como vemos, estamos mais que avisados!
Fonte: Jefferson Roger
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