Certamente para muitos de nós a religião é vista de uma maneira afastada daquilo que é seu real e legítimo propósito: religar-se a Deus. Para piorar ainda mais a situação, se o sujeito se atentar para as leituras bíblicas irá lhe parecer que existem dois “deuses” bíblicos: o do antigo e o do novo testamento. Claro, isso é o que o mundo quer que pensemos. Antes o Deus dava as caras e punia mesmo, aos montes. Tanto é que todo mundo já nasce “punido” por culpa de terceiros; é bem um estilo que se dane todo mundo. Agora, parece um lobo em pele de ovelha, que deixou para punir mais tarde, assim a pessoa tem alguma chance de se safar caso abaixe a cabeça e siga à risca sua lista de proibições e obrigações.
Sim, meio assustador o parágrafo anterior, mas ele é reflexo de um olhar errado sobre quem é Deus e como é a sua relação com a humanidade desde o início dos tempos. Chegou a hora de uma analogia, elas funcionam bem para ilustrar conceitos através de comparações. Vejamos. Quando o filho, ainda bem pequeno, todo cheio de energia e serelepe que só, brinca para lá e para cá em casa, não lhe acomete ainda as noções de perigo caso seu descuido fale mais forte. A mãe a cozinhar o avisa, “saia de perto do fogão que é perigoso, se você tocar na chama vai se queimar ou se alguma panela com água fervente cair sobre você, vai se machucar”. O filho, sem o conhecimento necessário das coisas, resolve pagar o preço e faz o que? Acertou! Ou tenta pegar uma panela ou vai lá colocar o dedo no fogo. Principalmente se a mãe, por algum motivo, precisou se ausentar por algum instante deixando o terreno das armadilhas pronto para receber a tragédia.
E o filho coloca a mão no fogo, queimadura de segundo grau ou terceiro. A mãe avisou que era proibido e, portanto, a obrigação do filho era confiar e obedecer. Ela não proibiu porque queria o mal ou infelicidade do filho, queria o seu bem, o seu melhor. Por ele não entender, julgou a proibição ser maléfica, tolhedora ao ponto de não perceber que sua obediência necessária não era obrigação nenhuma, era uma necessidade.
Assim devemos pensar e agir em nosso relacionamento com Deus, isso facilita muito as coisas. Ele nos quer no céu e colocou à nossa disposição seu filho Jesus Cristo, sua mãe Maria Santíssima e toda a milícia celeste para nos auxiliar na caminhada de retorno. Abre mão quem quer.
Fonte: Jefferson Roger
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